Rússia encomenda quatro submarinos nucleares

Rússia vai construir mais quatro submarinos nucleares
Rússia vai construir mais quatro submarinos nucleares Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
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Rússia encomenda mais quatro submarinos nucleares de nova geração e classifica proposta ucraniana de cimeira de paz mediada pela ONU como "delirante"

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A Rússia vai construir mais quatro submarinos nucleares de nova geração. O anúncio foi feito esta quinta-feira, por Vladimir Putin durante uma cerimónia, na qual participou por videoconferência, de hasteamento do pavilhão de três embarcações, onde se inclui um novo submarino nuclear.

Com os novos submersíveis, o Kremlin espera garantir a segurança da Rússia.

Quanto à proposta de Kiev para se organizar uma cimeira de paz mediada pela Organização das Nações Unidas, Moscovo, considera-a "delirante".

"Eles (autoridades ucranianas) tiveram mais uma ideia extravagante, e deram-lhe uma roupagem com algum tipo de forma jurídica internacional, mas a questão é a mesma - preservarem-se a si próprios sem reconhecer o óbvio. Consideramos que é uma ideia delirante e mais uma manobra publicitária de Washington que tem tentado recentemente promover o regime de Kiev como um pacificador", afirmou a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

Na quarta-feira, Maria Zakharova, reagindo ao pedido da Ucrânia para que a Rússia seja expulsa do Conselho de Segurança da ONU, afirmou numa entrevista a uma rádio russa, que "Este é precisamente o caso: quando os cães ladram, a caravana passa", segundo cita a agência estatal TASS.

O pedido das autoridades de Kiev foi feito na segunda-feira (26 de dezembro).

"A Ucrânia pede aos Estados-membros da ONU (...) que privem a Federação Russa do seu estatuto de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e a excluam da ONU como um todo", pediu o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, num comunicado e acrescentou ainda no Twitter que "a presença da Rússia no Conselho de Segurança e na ONU como um todo é ilegítima".

Numa altura de intensos bombardeamentos das forças russas, na Ucrânia, o Kremlin continua a divulgar imagens de cerimónias de atribuições de medalhas a soldados russos que, de acordo com Moscovo, "demonstraram coragem e heroísmo durante a operação militar especial na Ucrânia".

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