Ajuda internacional chega dos quatro cantos do mundo

Equipas sul-coreanas a caminho das zonas afetadas pelo terramoto
Equipas sul-coreanas a caminho das zonas afetadas pelo terramoto Direitos de autor Ahn Young-joon/AP
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De  Ricardo Figueira
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Mesmo a Ucrânia, a viver uma situação de emergência no seu próprio terreno, enviou operacionais para a Turquia.

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Equipas de busca e salvamento vindas de todas as partes do mundo, assim como ajuda humanitária, vão chegando à Síria e à Turquia, na sequência do terramoto que fez milhares de vítimas e cujo balanço continua a aumentar.

Vários países da União Europeia, a Rússia, Israel ou ainda países do mundo árabe como o Qatar ou a Argélia estão a enviar equipas para ajudar nas operações de salvamento. A Ucrânia, a viver uma situação de emergência no seu próprio território, anunciou também o envio de 87 socorristas.

A chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, frisou a necessidade de que a ajuda chegue também à Síria, afetada não só pelo terramoto como também pela guerra e pela situação política instável. O único ponto de passagem com a Turquia foi afetado pelo terramoto.

"O imperativo absoluto agora é que a ajuda humanitária chegue onde é necessária", disse Baerbock. "Esse é, particularmente, o caso no noroeste da Síria, porque o abastecimento nesse país já é tudo menos bom. É por isso que todos os atores internacionais, incluindo a Rússia, devem usar a sua influência sobre o regime sírio para garantir que a ajuda humanitária possa chegar onde é precisa e que não sejam construídos obstáculos adicionais, porque cada minuto, cada hora conta para que mais vítimas possam ser resgatadas ou salvas", concluiu a ministra.

Todos os atores internacionais, incluindo a Rússia, devem usar a sua influência sobre o regime sírio para garantir que a ajuda humanitária possa chegar onde é precisa.
Annalena Baerbock
Chefe da diplomacia alemã
Segundo o serviço de proteção e ajuda humanitária da União Europeia, 17 países do bloco estão a enviar ajuda, o que faz para já 1155 operacionais e 70 cães no terreno.

Estas são missões que se preveem longas, já que este é o terramoto mais grave dos últimos tempos, a exigir uma mobilização excecional.

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