A Euronews foi a Jerusalém ouvir o que as populações, também as árabes na parte oriental da cidade, dizem sobre a explosão de um hospital em Gaza.
A explosão no Hospital Al-Ahli, em Gaza, que fez centenas de mortos, provocou uma onda de choque na região. A jornalista da euronews, Valérie Gauriat, foi a Jerusalém - ao lado israelita e árabe ouvir o que as pessoas pensam do sucedido.
Do lado israelita muitos fazem a distinção entre a população palestiniana, em geral, e os responsáveis pelo início da onda de violência. Mesmo quando se pensa nas perdas humanas provocadas pelo ataque do Hamas, há mais de 10 dias. Talya é uma das pessoas que perdeu vários familiares.
Yosef diz-se ativista para a paz. Manifestou-se, ao lado de palestinianos, contra o executivo israelita semana após semana mas, não tem dúvidas de que o Hamas tem de ser eliminado para se chegar à paz. Quanto à bomba que caiu no hospital em Gaza, ela não é israelita.
Entre as comunidades árabes de Jerusalém Oriental, a maior parte das pessoas mostrou-se relutante em aparecer perante as câmaras, receando o que chamam de perseguição policial. Um homem aceitou falar, sob anonimato e dizia que israelitas e "americanos" estão lado a lado e acrescentava que os segundos já não estão "interessados em Gaza nem no seu povo".