Para formar o novo governo, o presidente polaco decidiu nomear Mateusz Morawiecki, do partido Lei e Justiça, que não obteve maioria parlamentar nas eleições.
Esta segunda-feira realiza-se a primeira reunião do parlamento polaco após as eleições de 15 de outubro.
O partido Lei e Justiça, nacionalista de direita, teve prioridade na formação do governo. No entanto, como não obteve maioria parlamentar, é muito provável que o partido falhe na missão que lhe foi incumbida pelo presidente.
Assim, a Polónia terá de esperar mais algumas semanas pela transferência de poder para a oposição, que já assinou um acordo de coligação.
Detentores da maioria, os três grandes partidos opositores prometem o regresso de políticas mais liberais e o restabelecimento do Estado de direito.
"Temos de começar com a reconstrução das nossas relações com as instituições da União Europeia, entendida como o momento em que os fundos da UE, que estão bloqueados para a Polónia, são retomados", disse Michal Kobosko, do partido Terceira Via.
"É óbvio que a Comissão Europeia vai querer ver mudanças no Estado de direito no que diz respeito à independência dos juízes e dos tribunais polacos", acrescentou.
Esquerda Juntos, um dos partidos da oposição, decidiu não assinar o acordo, embora prometa total apoio à coligação.