O controverso acordo de amnistia para os líderes separatistas provocou fúria entre os nacionalistas espanhóis, com manifestações de protesto que se repetem diariamente.
O líder socialista Pedro Sánchez foi empossado pelo rei Felipe VI para mais um mandato como primeiro-ministro de Espanha.
A tomada de posse ocorre no dia seguinte ao voto no parlamento, onde Sánchez obteve o apoio de 179 dos 350 deputados, após uma coligação com seis partidos mais pequenos, incluindo separatistas catalães, galegos e bascos.
A votação ocorreu depois de quase dois dias de debate, centrado quase inteiramente no acordo de amnistia para os separatistas da Catalunha, que Sánchez aceitou em troca de apoio vital para desbloquear outro mandato de quatro anos.
O controverso acordo de amnistia para os líderes separatistas provocou fúria entre os nacionalistas espanhóis, com manifestações de protesto que se repetem diariamente.
O Partido Popular, de centro-direita, venceu as eleições antecipadas de julho, sem conseguir garantir a maioria absoluta para governar.
O mandato que Pedro Sánchez agora inicia tem prazo até 2027, resta saber se o líder socialista terá condições para o completar face aos desafios de uma coligação onde, entre outros, existem partidos que querem separar a Catalunha ou o País Basco da Espanha.