Bebés prematuros transferidos de maior hospital de Gaza

Equipa da ONU acompanhou transferência de bebés entre hospitais em Gaza
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Peritos da ONU acompanharam a transferência em segurança dos bebés em estado crítico, entre o Hospital al-Shifa e outra unidade no sul de Gaza. Mais de 250 feridos continuam à espera de serem retirados, após a tomada das forças israelitas.

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Trinta e um bebés prematuros foram transportados em segurança, este domingo, do Hospital  al-Shifa, o maior de Gaza, para outra unidade hospitalar, no sul do enclave. De acordo com as autoridades sanitárias, as crianças serão novamente transferidas, desta vez para o outro lado da fronteira, no Egito

No al-Shifa, tomado esta semana pelas forças israelitas, permanecem ainda retidas mais de 250 pessoas. 

No sábado, uma equipa da Organização Mundial de Saúde (OMS) teve, por alegadas razões de segurança, apenas uma hora para visitar o local. Além dos bebés em estado crítico, foram detetados também vários traumatizados com infeções graves e pacientes com lesões na coluna vertebral incapazes de se mover.

Após a visita, a agência das Nações Unidas descreveu o maior hospital de Gaza como uma "zona de morte", onde encontrou ainda uma vala comum com mais de 80 corpos.

Israel descobre túneis subterrâneos do Hamas

Os sinais de bombardeamento e de tiroteio no al-Shifa eram evidentes, segundo a OMS. Israel acusa o Hamas de usar o hospital para se refugiar no subsolo, fazendo dos pacientes escudos humanos. O exército israelita encontrou, no local, este domingo, um túnel subterrâneo de 55 metros.

Um dia antes, o diretor do estabelecimento afirmava que centenas de pessoas tinham fugido a pé da unidade hospitalar, após o exército israelita ter dado ordem de evacuação. Pacientes, deslocados e pessoal médico foram vistos a abandonar as instalações do hospital, enquanto se ouviam fortes explosões à volta do complexo.

O exército de Israel prossegue as operações na zona de Rimal, onde diz ter encontrado 35 túneis de armazenamento de armas do Hamas.

As autoridades sanitárias palestinianas registam mais de 11 500 palestinianos mortos, desde 7 de outubro, além de 2.700 desaparecidos, que se julga estarem soterrados pelos escombros. 

A contagem não faz distinção entre civis e combatentes; já Israel afirma ter matado milhares de militantes do do Hamas.

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