Restantes países da OPEP+ juntam-se à Rússia e à Arábia Saudita na redução da produção. Bloco prepara-se para acolher o Brasil em janeiro.
Os países da OPEP+ decidiram reduzir ainda mais a produção de petróleo até ao primeiro trimestre de 2024, em menos dois milhões de barris por dia. Estes países juntam-se à Rússia e à Arábia Saudita, que têm os cortes em vigor desde o verão.
Apesar do anúncio do corte, os preços do petróleo caíram. A OPEP+ está a lutar para fazer subir os preços, que se mantêm baixos devido às previsões económicas pouco positivas para os EUA e a China, bem como à política dos EUA de fechar os olhos ao aumento da exportação de petróleo sancionado da Venezuela e do Irão.
A OPEP+ controla já cerca de 40% da produção mundial de petróleo e vai aumentar ainda mais o alcance: no dia 1 de janeiro, o Brasil vai tornar-se no 24º Estado membro da organização.
O governo brasileiro planeia aumentar a produção para 5,4 milhões de barris por dia até 2029 e tornar-se na quarta potência mundial produtora de petróleo, ultrapassando a Rússia.