Justiça norte-americana desclassifica documentos ligados a Jeffrey Epstein

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Jeffrey Epstein Direitos de autor Uma Sanghvi/AP
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Documentos judiciais de um caso movido contra cúmplice de Jeffrey Epstein foram tornados públicos e podem incluir cerca de 200 nomes de figuras proeminentes ligadas ao multimilionário, acusado de tráfico sexual de menores, que se suicidou em 2019.

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A justiça norte-americana publicou uma primeira leva de documentos judiciais - até agora confidenciais - relacionados com o multimilionário Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual e tráfico de menores.

O príncipe André, o antigo presidente Bill Clinton, Michael Jackson ou o mágico David Copperfield são algumas das personalidades mencionadas nos documentos que faziam parte de um processo por difamação movido por uma das mulheres que denunciou o multimilionário contra a britânica Ghislaine Maxewll, condenada por cumplicidade com Epstein.

Muitos dos nomes agora revelados já tinham sido associados ao multimilionário e o facto de constarem nestes documentos não implica que tenham cometido qualquer crime. Alguns dos visados foram identificados durante o julgamento de Maxwell em 2021, condenada a 20 anos de prisão, ou porque deram entrevistas ou foram alvo de denúncias.

A identidade de menores de idade ou de quem não prestou declarações públicas vai permanecer oculta.

Esta será a primeira leva de documentos judiciais desclassificados e, segundo a agência EFE, tem cerca de 1.000 páginas. Espera-se para as próximas semanas a divulgação de novos documentos.

De acordo com a CNN, o total dos documentos, incluindo o material ainda por revelar, deverá incluir cerca de 200 nomes de figuras proeminentes.

Epstein foi detido em julho de 2019, acusado de abusar sexualmente e traficar dezenas de raparigas menores de idade no início dos anos 2000.

Suicidou-se um mês depois de ser detido, na cela da prisão em Nova Iorque.

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