Num discurso pelo direito ao aborto, o presidente norte-americano teve de fazer várias pausas e até tentou falar por cima de cânticos de protesto que faziam referência a um "genocídio" e exigiam um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o Hamas.
No dia das primárias republicanas no New Hampshire, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden esteve na Virginia, juntamente com a vice-presidente Kamala Harris, para um comício sobre o direito ao aborto. Enquanto discursava perante centenas de apoiantes, Biden foi várias vezes interrompido por manifestantes que mostraram descontentamento pelo apoio americano à ofensiva de Israel em Gaza.
O aborto até é um tema popular entre os eleitores que se opõem a medidas conservadoras, mas o líder da Casa Branca não escapou à ira de pessoas que empunharam cartazes em que se reclamava o fim do financiamento ao "genocídio" e um cessar-fogo imediato às hostilidades israelitas na faixa de Gaza.
Biden teve de parar por várias vezes o discurso e tentou mesmo falar por cima dos gritos de quem lhe chamava genocida.
Biden foi respaldado pelos apoiantes que gritaram "mais quatro anos", mas acabou por responder aos protestos que, segundo o presidente norte-americano, foram planeados.
De acordo com repórteres que cobriam o comício, foram dez os manifestantes que interromperam Biden, sendo que todos foram retirados do evento.