A data foi instituída em 2005, através de uma resolução das Nações Unidas.
O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto e os 79 anos da Libertação de Auschwitz são assinalados todos os anos, em cerimónias por toda a Europa. O objetivo é recordar também as outras vítimas dos campos de extermínio nazi, como os homossexuais, as pessoas deficientes, a comunidade cigana ou as centenas de opositores políticos.
Na Polónia, desde 1998, é organizada a “Marcha dos Sobreviventes” de Auschwitz a Birkenau. Mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, morreram neste campo entre 1940 e 1945.
Em Auschwitz, a Euronews falou com Katarzyna Warman, a filha de uma sobrevivente do Holocausto.
"6 milhões de judeus foram aniquilados e eu não quero que deixem apenas um espaço vazio. Gostaria de preencher este espaço com memórias. Começou com o facto de não poderem ir a parques, de serem proibidos de trabalhar, de casar com pessoas de outra religião. Começou com passos muito pequenos e esses passos resultaram no Holocausto".
Katarzyna Warman faz parte do grupo de pessoas que, quase 80 anos depois, ainda guardam a memória daqueles que sobreviveram para recordar que "não há mais ódio".