Rússia e Ucrânia realizaram primeira troca de prisioneiros de guerra após queda de avião militar russo, que, segundo Moscovo, transportava prisioneiros ucranianos e foi abatido por Kiev.
A Rússia e a Ucrânia procederam esta quarta-feira a mais uma troca de cerca de 200 prisioneiros de guerra de cada lado, apesar do clima de tensão entre os dois países após a queda de um avião militar russo na semana passada, que, segundo Moscovo, transportava prisioneiros ucranianos e foi abatido por Kiev.
De acordo com o Ministério de Defesa da Rússia, as negociações para esta troca foram novamente intermediadas pelos Emirados Árabes Unidos. Moscovo refere que regressaram a casa "195 militares russos e 195 prisioneiros ucranianos".
No entanto, a informação divulgada pelas autoridades ucranianas quanto ao número exato de prisioneiros envolvidos na troca diverge. Segundo o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, "207 ucranianos", tanto militares como civis, foram libertados.
"Faremos tudo para trazer todos de volta. Não nos esquecemos de ninguém", declarou Zelenskyy.
Esta foi a 50.ª troca desde o início da invasão em larga escala da Rússia há quase dois anos, com um total de 3.035 prisioneiros repatriados até agora, detalharam as autoridades ucranianas.