Dirigentes europeus condenam eleições na Rússia que não foram livres nem justas

Josep Borrell considerou que as eleições russas foram baseadas na intimidação e repressão
Josep Borrell considerou que as eleições russas foram baseadas na intimidação e repressão Direitos de autor Virginia Mayo/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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Dirigentes da UE condenam falta de liberdade nas eleições presidenciais russas e lamentaram a decisão das autoridades russas de não convidar observadores internacionais.

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Os dirigentes europeus não pouparam nas críticas às eleições presidenciais russas, considerando que ocorreram num ambiente altamente restritivo exacerbado pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. 

O presidente alemão Frank-Walter Steinmeier não parabenizou Vladimir Putin pela vitória e o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão apelidou o ato eleitoral de "pseudoeleição".

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiro polaco afirmou que a eleição poderá não ter sido "legal, livre ou justa".

Palavras que foram repetidas pelo alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros. 

"Esta não foi uma eleição livre e justa, nenhuma observação da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, num ambiente altamente restrito. Isto é o que posso dizer diplomaticamente, mas mais do que isso, estas eleições foram baseadas na repressão e na intimidação, e estão a ser realizadas em território ucraniano ocupado, violando a soberania ucraniana", atirou Josep Borrell.

A UE também lamentou a decisão das autoridades russas de não convidar observadores internacionais para estas eleições.

"Isto é contrário aos compromissos da Rússia que negou aos eleitores e instituições da Rússia uma avaliação imparcial e independente dessas eleições", disse o bloco dos 27 em comunicado conjunto.

Os líderes europeus também consideraram que "as chamadas eleições" realizadas nos territórios da Ucrânia que a Rússia ocupou temporariamente foram "nulas e sem efeito".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, chamou o homólogo russo Vladimir Putin de "ditador".

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