Putin garante que não atacará países da NATO

Putin diz que alegações são "um disparate"
Putin diz que alegações são "um disparate" Direitos de autor Mikhail Metzel/Sputnik
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No entanto, deixa um aviso: "Os caças F16 que o Ocidente quer enviar para a Ucrânia são alvos legítimos, independentemente de onde estiverem".

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A Rússia não vai atacar os países da NATO, garantiu o presidente russo Vladimir Putin, esta quarta-feira. Isto inclui a Polónia, mas também todos os Estados bálticos e a Chéquia

Numa reunião com militares na região norte de Tver, Putin descreveu as declarações dos países ocidentais sobre a alegada intenção da Rússia de atacar países europeus como "absurdas" e "um disparate total". Diz que Moscovo "não tem intenções agressivas em relação a esses países", especialmente os EUA, sublinhando que as despesas de defesa dos EUA são muito superiores às da Rússia (cerca de 749 mil milhões de euros contra 72 mil milhões em 2022). "Com essa correlação vamos lutar contra a NATO? É um disparate", afirmou.

Caças F-16 que o Ocidente prometeu enviar para a Ucrânia serão considerados alvos legítimos, independentemente do local onde operem.
Vladimir Putin
Presidente da Rússia

Mas Putin deixou um aviso: os caças F-16 que o Ocidente prometeu enviar para a Ucrânia serão considerados "alvos legítimos", independentemente do local onde operem, e serão abatidos. De qualquer forma, para o presidente russo, que sublinhou que estes aviões militares podem transportar armas nucleares, os F-16 não vão "mudar a situação no campo de batalha". As declarações de Putin foram feitas depois de o chefe da diplomacia ucraniana ter anunciado que o país deverá começar a receber os tão desejados F-16 nos próximos meses.

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