Mercados europeus estáveis apesar da ameaça de recessão

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De  Bruno SousaEuronews
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Abertura dos mercados europeus foi tranquila apesar da queda verificada na quarta-feira em Wall Street

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Nem os receios de uma recessão global, nem a forte queda verificada em Wall Street assustaram os mercados europeus, que esta quinta-feira abriram sob o signo da estabilidade. Ainda assim não deixa de haver sinais para preocupação, sobretudo depois do Eurostat ter confirmado a desaceleração do PIB da zona euro, motivada pela contração da economia alemã, cada vez mais próxima da recessão com um crescimento de apenas 0,1% no último trimestre.

Em Wall Street, a quarta-feira foi um dia para esquecer com os índices de ações norte-americanos a fechar a sessão com perdas a rondar os 3% e o Dow Jones a registar a maior queda de 2019.

Ross Gerber, administrador da Gerber Kawasaki, não hesita em apontar o dedo ao Presidente dos EUA:

"Penso que a mensagem dos mercados é clara: as guerras comerciais são horríveis para a economia global e as políticas de Trump de colocar a América em primeiro lugar até podem ser boas de certa forma para o seu país a curto prazo, mas no longo serão más para os Estados Unidos e para a economia global. A juntar a isto temos todos os problemas em Hong Kong, o aproximar do Brexit e a desastrosa economia europeia."

O risco de uma recessão global é real e outro sinal foi dado pelos juros das obrigações dos EUA a 30 anos, que pela primeira vez foram negociados abaixo dos 2%.

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