Cenário não é o mais animador para a maior economia da zona euro.
A Alemanha deverá ser a única economia do G7 a registar uma contração em 2023, encolhendo 0.3%, de acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional.
A crise energética e a baixa procura por produtos alemães por parte da China são algumas das causas apontadas pelo executivo.
"Primeiro, a indústria alemã estava altamente dependente das importações de energia da Rússia, especialmente do gás. Outras regiões não tinham esse problema, certamente não os EUA, mas também o Reino Unido ou Espanha. Praticamente não tinham gás russo. Nós tivemos de substituí-lo com preços mais altos. É por isso que temos preços de energia mais altos. Essa é a consequência da perda de gás russo”, explicou Robert Habeck, ministro da Economia da Alemanha.
O cenário não é o mais animador para a maior economia da zona euro.
Mas há sinais de algum otimismo, ainda que moderado, em relação à inflação. Terá voltado a abrandar em julho, para 6,2%, de acordo com a estimativa rápida divulgada na sexta-feira pelo gabinete de estatísticas alemão, Destatis.