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O peso da economia islâmica

O peso da economia islâmica
Direitos de autor  euronews   -   Credit: Dubai - Courtesy of Islamic Banking in the UAE

Avaliada em mais de 1,7 bilhões de euros, a chamada economia islâmica é um grande negócio mundial. Falámos com especialistas do setor que apostam no Dubai como a capital regional desse negócio. Já a seguir em Target na Euronews.

Os Emirados Árabes Unidos são considerados como um dos três principais líderes de economia islâmica, a nível mundial, de acordo com o relatório sobre a Economia Islâmica Global em 2020. A Malásia continua à frente, seguida pela Arábia Saudita. 

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As três áreas da economia islâmica

A economia islâmica é definida como uma categoria para as empresas, as finanças e o investimento, que respeita os princípios e valores islâmicos. A economia islâmica tem três áreas principais. Uma delas é a finança islâmica. Há também os produtos halal e outras atividades islâmicas, como as artes, o turismo e a moda.

Em 2019, houve 2,4 biliões de euros investidos em ativos financeiros islâmicos. 1,9 biliões de muçulmanos em todo o mundo gastaram mais de 1,7 biliões na chamada economia islâmica. Os alimentos halal, a chamada moda modesta, os média e entertenimento são as três áreas principais. Lançado em 2013, o Centro de Desenvolvimento da Economia Islâmica do Dubai tem como objetivo transformar o Dubai na capital da economia islâmica.

"O relatório sobre a economia islâmica diz-nos quais são os principais investimentos nos vários setores da economia islâmica e quanto gastaram os consumidores nos produtos e serviços da economia islâmica. É uma boa fonte para as empresas e governos conhecerem as tendências", disse à euronews Abdulla Mohammed Al Awar, presidente do Dubai Islamic Economy Development Centre (DIEDC).

Mercado de alimentos e bebidas halal vale mais de 3,6 biliões

Um relatório da Techsci de 2018 estimou que o mercado de alimentos e bebidas halal dos Emirados Árabes Unidos ultrapassaria 4,6 biliões de euros até 2022. O crescimento demográfico da população muçulmana, o aumento do rendimento per capita e o crescimento do comércio eletrónico são os principais fatores que estimulam a procura. Outro fator é o consumo crescente de alimentos halal por pessoas não-muçulmanas.

"A maioria dos consumidores ou, pelo menos, muitos consumidores não são muçulmanos. Não é um critério para eles. E somos capazes de lhes prestar um serviço", afirmou Wahid Kandil, gerente do restaurante Prairie Halal Foods.

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No Dubai, a população muçulmana, que está a aumentar e é relativamente jovem , tem vindo a afirmar a sua sensibilidade islâmica em vários mercados, alimentação, banca e finanças, cosmética, moda, viagens e cuidados de saúde. 

A moda modesta

A popularidade da indústria do vestuário tem vindo a aumentar na região e para além fronteiras. Trata-se da chamada "moda modesta". "Recebo muitos pedidos de pessoas de várias regiões, nomeadamente de muçulmanos da Europa. Até tenho amigos não muçulmanos que gostam de usar minha roupa, não apenas quando nos vêm visitar aqui, mas até em casa", disse a estilista Amal Murad.

A economia islâmica está concentrada na recuperação da crise da Covid 19. O novo relatório sobre a Economia Islâmica Global, previsto para 2021, prevê a recuperação do PIB e do emprego mas também um crescimento similar ao do período anterior à pandemia. O relatório estima que as economias avançadas que foram fortemente afetadas deverão recuperar rapidamente e começar a ultrapassar os mercados emergentes e o valor do crescimento global.

"O Dubai é líder mundial em termos do valor dos títulos. O mercado de valores tem títulos islâmicos. A emissão dos Sukuk deverá financiar muitas iniciativas que vão apoiar a recuperação económica", afirmou Abdulla Mohammed Al Awar, presidente da DIEDC.