Rosberg festeja primeira vitória de 2015, no Mónaco as atenções estiveram voltadas para o futuro

Rosberg festeja primeira vitória de 2015, no Mónaco as atenções estiveram voltadas para o futuro
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De  Bruno Sousa
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A Mercedes alcançou a terceira dobradinha em cinco corridas esta temporada mas contrariamente ao que tem sido habitual, foi Nico Rosberg a subir ao

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A Mercedes alcançou a terceira dobradinha em cinco corridas esta temporada mas contrariamente ao que tem sido habitual, foi Nico Rosberg a subir ao lugar mais alto do pódio.

O alemão dominou o Grande Prémio de Espanha do início ao fim e não foi sequer incomodado pelo companheiro de equipa e campeão do mundo em título, Lewis Hamilton.

24 consecutive races now that MercedesAMGF1</a> have finished on the podium: the second-longest streak in <a href="https://twitter.com/hashtag/F1?src=hash">#F1</a> history <a href="http://t.co/kRET4haGb9">pic.twitter.com/kRET4haGb9</a></p>&mdash; Formula 1 (F1) 10 maio 2015

O inglês terminou na segunda posição e manteve a liderança do mundial de pilotos, tem agora 20 pontos de vantagem sobre Rosberg.

Sebastian Vettel até passou grande parte da corrida na segunda posição mas teve de se contentar com o lugar mais baixo do pódio em Barcelona. É também terceiro no campeonato do mundo, a 31 pontos de Hamilton.

UPDATED DRIVERS' CHAMPIONSHIP STANDINGS (TOP 10) #SpanishGP#GPEspana#F1CircuitCat25pic.twitter.com/uxKa0y0Ztq

— Formula 1 (@F1) 10 maio 2015

A próxima corrida está marcada para o Mónaco, dentro de duas semanas mas nem por isso faltou animação este fim de semana no Principado. As ruas monegascas acolheram a sétima etapa da temporada na Fórmula E.

Depois de seis vencedores diferentes nas seis primeiras corridas, Sébastien Buemi tornou-se no primeiro piloto a repetir um triunfo neste campeonato dedicado aos monolugares elétricos.

Como tantas vezes acontece nas ruas de Monte Carlo, a qualificação foi decisiva. Buemi largou da pole-position e nunca abandonou a primeira posição.

What can I say??? Just the best ! An amazing feeling! Thanks to the all edamsrenault team!</a></p> <p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;">Une photo publiée par Sébastien Buemi (sebastien_buemi) le 9 Mai 2015 à 9h42 PDT

A luta pelo segundo lugar, entre Lucas di Grassi e Nelsinho Piquet, acabou por ser o principal ponto de interesse da corrida, até porque colocava frente a frente os dois primeiros classificados do mundial.

Para já di Grassi levou a melhor e aumentou a sua vantagem no comando para quatro pontos quando faltam apenas quatro provas para terminar a temporada.

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)0; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/en_GB/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));> WATCH @NelsonPiquet battle with @LucasdiGrassi over P2 #MonacoePrix

Posted by FIA Formula E on Saturday, 9 May 2015

Depois de se despistar na qualificação, António Félix da Costa largou do penúltimo posto e fez uma boa corrida e terminou na nona posição. O português aproveitou um choque em cadeia logo na primeira volta para subir bastantes lugares na geral.

Chegou a rodar na oitava posição mas na segunda metade da corrida, com o carro com que tinha sofrido o despiste pela manhã (na Fórmula E os pilotos não trocam de pneus, trocam de monolugar quando a bateria se aproxima do fim), foi incapaz de manter o ritmo. Foi o décimo a cortar a linha da meta mas aproveitou uma penalização a Scott Speed para garantir o nono lugar.

Going back home, full week at home to recharge energies for the Berlin Eprix which is up next! Germany is like my second country so we will push for a good comeback! Cheers for the support #AFDAC13

Une photo publiée par Antonio Felix da Costa (@afelixdacosta) le 10 Mai 2015 à 4h12 PDT

“O céu é o limite para a Formula E”

Alejandro Agag é o grande impulsionador da Fórmula E. O empresário espanhol tem consciência que nunca irão rivalizar com a Fórmula 1 mas nem por isso deixa de acreditar num futuro risonho para o campeonato dedicado aos monolugares elétricos.

A ideia tem apenas dois anos e surgiu da necessidade de criar uma corrida que dedicasse uma atenção especial às novas tecnologias e à mobilidade verde.

O apoio da Federação Internacional do Automóvel foi essencial, mas para Alejandro Agag os desafios eram óbvios:

“A primeira dificuldade foi que não tínhamos carros. Não existiam. Queríamos começar um campeonato e não tínhamos carros. Tivemos de procurar tecnologia e encontrar parceiros que nos ajudassem a construir 40 monolugares num curto espaço de tempo.

Depois tivemos de procurar cidades. A Fórmula E tem lugar em circuitos urbanos, no coração das cidades. Isso também foi complicado. Em Monte Carlo, por exemplo, o circuito urbano já está delineado há vários anos mas noutras cidades não era o caso. Tivemos de construir tudo, montar e desmontar o circuito em tempo recorde.

Podemos chegar bastante longe e a tecnologia irá desempenhar um papel crucial. Quando se conseguir resolver o problema das baterias, multiplicar a sua capacidade, o céu é o limite para a Fórmula E.”

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Prost: Um nome do passado para olhar para o futuro

O projeto tem sido um verdadeiro sucesso. A nível desportivo tem sido marcado pela extrema competitividade. Não surpreende, até porque grande parte dos pilotos passou pela Fórmula 1.

O grande nome, no entanto, já não se encontra ao volante. Alain Prost é um dos cofundadores da e.dams Renault, equipa onde o seu filho Nicolas luta pelo título mundial.

O francês revelou à euronews os principais desafios de gerir uma equipa na Fórmula E: “A Renault tem investido bastante neste ramo por isso era lógico que queríamos fazer parte deste projeto e queríamos estar envolvidos desde o início. Compreendemos melhor o que é feito porque além de participarmos, também temos uma palavra a dizer.

O grande desafio é o facto de não termos construído os nossos carros. Temos de os gerir e desenvolver ao mesmo tempo que exploramos as suas possibilidades, as suas componentes elétricas, o motor, a bateria, a caixa de velocidades… A principal tarefa de engenheiros e pilotos passa pela gestão da energia. É complicado porque ainda estamos a tentar perceber o carro e já estamos a competir… além de que temos de preparar o futuro.”

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