Cerca de 400 sul-coreanos atravessaram esta terça-feira a fronteira com a Coreia do Norte para um raro encontro com os familiares que não veem h�
Cerca de 400 sul-coreanos atravessaram esta terça-feira a fronteira com a Coreia do Norte para um raro encontro com os familiares que não veem há seis décadas ou que nunca conheceram.
Este é o primeiro encontro desde fevereiro do ano passado.
A reunião tem lugar num “resort” do Monte Kumgang, na cidade portuária de Sokcho.
Lee Ok-yeon, com 87 anos, vai rever o marido 65 anos depois. Conta: “Não podia acreditar. Pensei que estivessem a mentir para aliviar a consciência”.
No grupo, por exemplo, há pessoas com quase 70 anos que vão encontrar o pai pela primeira vez. Outros descobriram que afinal o pai está vivo.
É o caso de Jeong-sook, 68 anos: “Agradeço à esposa e aos filhos na Coreia do Norte que cuidaram dele. A divisão territorial não pode cortar os profundos laços familiares”.
Ao longo dos três dias, as famílias vão encontrar-se seis vezes, num total de 12 horas. Mas não podem falar de tudo.
O programa de reuniões foi lançado na cimeira de 2000.
Mais de 22 mil sul e norte-coreanos já participaram nos encontros. Mais de 65 mil cidadãos da Coreia do Sul estão em lista de espera.