Bombardear ou não o autoproclamado Estado Islâmico na Síria. A proposta está a ser discutida no parlamento britânico a pedido do primeiro-ministro
Bombardear ou não o autoproclamado Estado Islâmico na Síria. A proposta está a ser discutida no parlamento britânico a pedido do primeiro-ministro David Cameron, que é a favor e a oposição está contra a intervenção. Dezenas de deputados pediram a palavra neste debate e a votação ocorre depois 10 da noite, a mesma hora em Lisboa, na Câmara dos Comuns.
Cameron garante que o Reino Unido tem “capacidade para reduzir a ameaça à nossa segurança. Acredito que devemos trabalhar para lutar e acabar com os terroristas de imediato. Devemos responder aos pedidos dos nossos aliados uma vez que esta é uma ação legal. É a coisa certa a fazer para manter a segurança no nosso país.”
The case for military intervention in Syria as part of a wider strategy – my opening speech in the Commons debate: https://t.co/xPpgoBtpzs
— David Cameron (@David_Cameron) 2 dezembro 2015
O líder dos Trabalhadores, Jeremy Corbyn, é contra qualquer intervenção militar mas deu liberdade de voto aos membros do partido. Corbyn fez um apelo: “peço a todos os que pertencem a esta Câmara que pensem de forma cuidadosa sobre a responsabilidade que recai sobre nós. Enviamos bombardeiros sem termos consciência das consequências ou não o fazemos e centramos os nossos esforços em alcançar uma solução humanitária e justa para a terrível situação que se vive na Síria”.
In 7 days 5 million Brits change their minds on Syrian airstrikes. Concerned citizens or terrorist sympathisers? pic.twitter.com/8yoXBG2bee
— Jeremy Corbyn MP (@jeremycorbyn) 2 dezembro 2015
Se for aprovada a ação, os aviões da força aérea britânica devem começara a atacar as posições jihadistas na Síria já nos próximos dias, sobretudo, a cidade de Al Raqa, no norte do país.