Rússia e Japão não chegam a acordo de paz sobre ilhas Curila

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As relações são cordeais…mas não o suficiente.

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As relações são cordeais…mas não o suficiente. Após dois dias de cimeira sobre a disputa territorial de décadas pelas ilhas Curila, presidente Vladimir Putin e primeiro-ministro Shinzo Abe não conseguiram assinar um acordo de paz para acabar formalmente com as hostilidades desde a II Guerra Mundial
Para já, só há entendimentos económicos.

Numa conferência de imprensa conjunta em Tóquio, o chefe do governo nipónico defendeu que “uma forma de pensar orientada para o futuro é obritagória para avançar com o programa sobre as ilhas. O Japão e a Rússia chegaram a acordo para começar a negociar num sistema especial que deve conduzir a uma atividade económica conjunta nas quatro ilhas.”

Putin foi mais prudente: “se alguém pensa que estamos apenas a pensar na promoção de laços económicos e deixamos de lado o tratado de paz…não é verdade. Acho que o mais importante é assinar o tratado de paz porque pode criar condições para uma cooperação a longo prazo, do ponto de vista histórico”.

A disputa russo-japonesa pela posse das ilhas começou ainda no século XVIII. Em 1804, a Rússia e o Japão compartilhavam o controle das ilhas, com influência japonesa mais forte no norte e russa nas Curilas do Sul.

As quatro ilhas têm interesse económico tanto para a Rússia como para o Japão, sobretudo por causa das águas ricas em peixe. A posse deste território é também visto como uma questão do orgulho nacional em ambos os países.

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