Bruxelas dá dois meses a Polónia para resolver "problema persistente" com Estado de direito

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Os cartazes de protesto colocados por opositores nas barreiras antimotim à volta do parlamento, em Varsóvia, evidenciam o crescente braço de ferro com o poder polaco, que recebeu esta quarta-feira uma

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Os cartazes de protesto colocados por opositores nas barreiras antimotim à volta do parlamento, em Varsóvia, evidenciam o crescente braço de ferro com o poder polaco, que recebeu esta quarta-feira uma nova advertência de Bruxelas.

Os deputados da oposição que estão “barricados” no hemiciclo prometem manter o protesto até que o partido Lei e Justiça, no poder, repita a votação do Orçamento de 2017, que consideram ter sido aprovado de forma “ilegal”.

Insatisfeita com a resposta às inquietudes transmitidas em julho a Varsóvia, a Comissão Europeia enviou novas recomendações ao governo polaco, estabelecendo um prazo de dois meses para obter uma resposta, caso contrário poderá avançar com sanções. O vice-presidente do executivo europeu Frans Timmermans frisou que, na Polónia, “há um problema persistente” com o respeito do Estado de direito, que “é a base sobre a qual está construída toda a estrutura europeia”.

A advertência surgiu no mesmo dia em que o presidente polaco nomeou para a liderança do Tribunal Constitucional uma próxima do poder, afastando assim um dos principais opositores do governo.

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