Dezenas de civis escapam ao reacender dos confrontos no leste da Ucrânia

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A Ucrânia e a Rússia voltam a trocar acusações sobre a responsabilidade dos novos confrontos que abalam o cessar-fogo no leste do país.

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A Ucrânia e a Rússia voltam a trocar acusações sobre a responsabilidade dos novos confrontos que abalam o cessar-fogo no leste do país.

Desde domingo que pelo menos 19 pessoas morreram na sequência do reacender dos combates entre exército e separatistas pró-russos.

Dois civis em zona rebelde e dois militares ucranianos faleceram nos confrontos das últimas horas em torno da cidade de Avdiivka, controlada pelo exército de Kiev.

Uma residente de Donetsk, em zona rebelde, afirma: “é a primeira vez que as bombas atingem diretamente a cidade. Duas cairam ontem sobre o hospital. A minha filha ligou-me a dizer que outra bomba tinha caído na rua onde vive. É como se vivéssemos nos últimos dias em cima de um vulcão”.

Os confrontos obrigaram mais de 70 civis a abandonar a povoação de Avdiivka, depois dos ataques terem interrompido a distribuição de água corrente e de eletricidade, sob temperaturas de 12 graus negativos.

O presidente ucraniano Petro Poroshenko afirmou que vai fazer tudo para continuar a defender o país, quando a União Europeia e a ONU apelaram as duas partes ao respeito do cessar-fogo acordado há dois anos em Minsk.

A Rússia, que continua a rejeitar qualquer apoio direto aos separatistas ucranianos, acusou Kiev de ter lançado novos ataques para, “testar a nova administração de Donald Trump”.

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