Sedentas de dinheiro, as redes de tráfico humano enchem cada vez mais os barcos, segundo o diretor da Frontex, organismo europeu de proteção das fronteiras.
Apesar do aumento no número de navios de salvamento a patrulhar o mediterrâneo, o número de migrantes mortos afogados na rota entre a Líbia e a Itália subiu para um nível recorde, segundo a Frontex, o organismo europeu de proteção das fronteiras.
Fazer a travessia, agora, é ainda mais inseguro, segundo o diretor da agência. Sedentas de dinheiro, as redes de tráfico humano enchem cada vez mais os barcos: “O número de migrantes a vir em pequenos barcos, ou barcos de pescadores, aumentou. Este ano há uma média de 160, enquanto no ano passado era, aproximadamente, de 100 migrantes por barco”, diz Fabrice Leggeri.
Entre 2014 e 2016, 1,6 milhões de pessoas chegaram à Europa depois de uma travessia do Mediterrâneo. A rota mais usada é a que liga a Líbia a Itália, uma situação a que não é alheio o vazio político e o caos vivido agora neste país do norte de África.
Frontex publishes its annual Risk Analysis for 2017 https://t.co/Fp5sQeLWv9pic.twitter.com/NMjlZgtaMq
— Frontex (@Frontex) February 15, 2017