Japão e EUA reforçam presença militar junto à Coreia do Norte

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O clima é de pré-guerra.

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O clima é de pré-guerra. O maior navio de guerra japonês, o porta-helicópteros Izumo, vai juntar-se ao porta-aviões de propulsão nuclear norte-americano “Carl Vinson” em águas próximas da Coreia do Norte. Esta é reação do Japão aos últimos testes de mísseis de Pyongyang. O porta-helicópteros saiu esta segunda-feira do porto Yokosuka, perto de Tóquio.

Entretanto, junto às bases norte-americanas em território japonês, os residentes olham para todas as manobras com alguma apreensão. Um morador da região de Yokota explica que “Só deus sabe o que pode acontecer…é preciso ter alguma calma. Será Yokota o primeiro alvo a ser atingido? Tenho dúvidas. Honestamente não estou nervoso. Apenas vou tentado manter-me informado”. Um outro afirma: “não me parece possível…mas também não há forma de fugir. Os japoneses costumam dizer que “o que tiver de acontecer, acontece. Os residentes desta zona próxima da base americana são assim. É por isso que não temos nem bunkers, nem abrigos, nem nada do género”.

Recorde-se que no sábado, o regime de Pyongyang, contra todas as indicações da ONU, voltou testar um míssil de curto alcance. Mas de acordo com fontes militares sul-coreanas e norte-americanas, este foi mais um teste falhado já que o míssil se desintegrou. De qualquer forma, os alertas soaram e o presidente norte-americano deixou um alerta aos aliados asiáticos. Numa entrevista à CBS, Donald Trump apelou à Tailândia e a Singapura para que se juntem aos esforços para pressionar a Coreia do Norte e deixa a porta aberta a uma ação militar face às provocações continuadas de Pyongyang.

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