Numa entrevista à Euronews, António Chichone, ex-representante da Renamo, explica o que está em jogo no partido e em Moçambique com a morte do líder histórico da oposição moçambicana, Afonso Dhlakama.
A morte de Afonso Dhlakama, líder histórico da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), abre uma nova era política em Moçambique. Existem vários cenários possíveis no futuro do país africano, incluindo a "possibilidade da ala radical da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, ganhar mais espaço" pelo facto de ver afastada a personalidade que comandou a Renamo durante quase 40 anos. A opinião é de António Chichone, ex-representante do partido em Portugal e na Europa.
Renamo e Frelimo foram os protagonistas de uma sangrenta guerra civil entre 1976 e 1992.