Navio humanitário Lifeline atracou em Malta com 233 migrantes a bordo

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Direitos de autor REUTERS/Darrin Zammit Lupi
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Depois de uma semana em compasso de espera no Mediterrâneo, o navio humanitário Lifeline atracou finalmente em Malta com 233 migrantes a bordo

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Depois de uma semana em compasso de espera no Mediterrâneo, o navio humanitário Lifeline pode finalmente atracar no porto de La Valletta, em Malta, com 233 migrantes a bordo.

A chegada à ilha acontece algumas horas depois do primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat, ter confirmado a disposição para acolher, ainda esta esta quarta-feira, o navio humanitário.

Segundo a ONG alemã responsável pela missão, vários passageiros necessitam de assistência médica.

A odisseia do Lifeline, que procurava há seis dias um porto de abrigo, atravessou as redes sociais, nas quais a ONG alemã repetiu o pedido de acolhimento a Malta e criticou o alheamento da Alemanha em toda esta situação. "Se houver mortes", escreveu-se, a responsabilidade será de Horst Seehofer, o controverso ministro do Interior do governo Merkel, que pretende fechar as fronteiras alemãs.

Para além de Malta, há outros sete países europeus que já se comprometeram a acolher parte dos migrantes do Lifeline: Itália, França, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Holanda e Portugal.

A questão migratória promete dominar o próximo Conselho Europeu, que decorre esta quinta e sexta-feira, com Angela Merkel e Emmanuel Macron a fazerem apelos urgentes para encontrar um consenso.

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