Governo sírio quer regresso dos refugiados e pede levantamento de sanções

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O Executivo de Bashar al-Assad assegurou que mais de cinco mil escolas e mais de 250 hospitais foram reativados, no país, criando condições para que cerca de três milhões e meio de deslocados internos pudessem retornar para as suas casas.

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O Governo sírio assumiu, como prioridade, ajudar a população a retornar às suas casas em segurança.

O Executivo de Bashar al-Assad assegurou que mais de cinco mil escolas e mais de 250 hospitais foram reativados, no país, criando condições para que cerca de três milhões e meio de deslocados internos pudessem retornar para as suas casas.

Damasco incitou os países ocidentais a levantar as sanções impostas, há sete anos, à Síria de modo a facilitar o processo.

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, assegurou que o país precisa de ajuda, mas não aceita condições. "Qualquer assistência internacional deve ser prestada ao povo sírio. ... Então, esperamos ajuda, sim, mas não precisamos de pré-condições."

A Rússia, um dos maiores aliados do regime, informou estar a coordenar uma operação para repatriar os refugiados sírios que estão na Jordânia, no Líbano e na Turquia.

As autoridades russas afirmaram que desde um de agosto, mais de cinco mil sírios regressaram já ao país.

A ONU teme que ainda não estejam criadas as condições de segurança adequadas.

"As hostilidades no noroeste da Síria tiveram um custo muito pesado para a população civil. Pelo menos 134 pessoas, incluindo muitas crianças, terão sido mortas no fim de semana nas províncias de Idlib, Hama e Aleppo", informou o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

De acordo com as estimativas das Nações Unidas, desde o início do conflito na Síria, há mais de sete anos, mais de cinco milhões de sírios foram obrigados a fugir do país em busca de refúgio.

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