Movimento de contestação prossegue.
De pedra e cal, o movimento dos "coletes amarelos" não desarma e mantém os bloqueios a locais estratégicos em França.
O protesto contra um doloroso e anunciado aumento do imposto sobre combustíveis está para durar. Sob pressão crescente, o ministro francês do Interior, Christophe Castaner, falou numa "deriva total" e disse à France 2 que as "reivindicações não são mais consistentes."
"Peço solenemente mas de maneira firme aos que se querem manifestar para continuarem a fazê-lo se assim o entenderem mas sem tentarem bloquear e limitar a liberdade comercial e económica dos nossos cidadãos. Pedi às forças de segurança para dispersar de maneira metódica e sistemática os manifestantes sem confrontação nos depósitos de petróleo e nos lugares sensíveis", acrescentou Castaner em conferência de imprensa.
A jornada desta terça-feira foi a quarta consecutiva de protesto não só contra o aumento dos impostos sobre combustíveis mas também contra a política fiscal do Governo que asfixia as classes médias e o poder de compra. Os protestos mobilizam milhares de pessoas em todo o país.
Nas redes sociais apela-se a um bloqueio de Paris já no próximo sábado.