Ao fim de 10 dias, a polícia de Hong Kong voltou a recorrer a gás lacrimogéneo para por fim aos protestos na zona industrial de Kwun Tong.
Ao fim de 10 dias, a polícia voltou a recorrer a gás lacrimogéneo para fazer calar os protestos anti-governo em Hong Kong.
O confronto teve lugar no porto da zona industrial de Kwun Tong, sob o calor intenso que se faz sentir na região.
Em barricadas improvisadas, os manifestantes exigiam que os os postes de eletricidade inteligentes fossem deitados abaixo. Temem que dados privados, como a identificação facial, estejam a ser recolhidos através de câmaras ocultas pelas autoridades chinesas.
A mais recente onda de manifestações em Hong Kong dura há quase três meses. Na origem, uma lei, agora suspensa, a permitir a extradição para a China continental de suspeitos de crimes Hong Kong.
Na agenda das contestações há uma nova data. Milhões de pessoas prometem reunir-se a 31 de agosto, num protesto pacífico para assinalar os cinco anos do veto de Pequim à possibilidade de sufrágio universal na região.
A região autónoma está sob domínio chinês desde 1997. Atualmente, os habitantes locais temem a perda de liberdades garantidas pelo regime de autonomia.