Roménia regressa à agenda pró-europeísta

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Da presidência aos vários partidos, os políticos romenos alinham as campanha com a agenda europeia, tendo em vista as eleições legislativas antecipadas na Roménia.

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Foi apenas no domingo, mas a reeleição do presidente da Roménia parece estar já a definir o cenário político do país. Os liberais que apoiaram a recondução de Klaus Iohannis querem tornar-se na força maioritária no parlamento ainda dominado pelos social-democratas e aliados.

Após uma moção de censura, em outubro, ter expulsado do governo o Partido Social-Democrata (PSD), a Roménia vive sob o comando de um executivo minoritário de direita.

Com as legislativas antecipadas em vista para esta primavera, todos os partidos alinham as campanhas com a agenda europeia. A rumo pró-europeísta que os políticos querem dar ao país é expresso desde a presidência. 

Em conferência de imprensa, Klaus Iohannis afirmou querer "uma nova maioria parlamentar, uma maioria pró-europeia composta por partidos democráticos que compreendam as necessidades da Roménia e dos romenos, uma maioria que promova um novo tipo de políticas, pró-europeístas e modernas".

O regresso antecipado às urnas para a formação de um novo governo é também apoiado pelos partidos anti-corrupção da Aliança 2020, entre o União para Salvar a Roménia (URS) e o Plus.

Dan Barna, presidente do URS, lamenta a estagnação da assembleia, reafirmando a urgência de novas eleições. "No parlamento nacional está exatamente a mesma maioria de há três anos. Nada mudou. Esta maioria não tem capacidade de gerar, de apoiar reformas na Roménia, isso é claro. É por essa razão que os liberais têm um governo minoritário e que somos claramente favoráveis a eleições antecipadas".

O discurso anti-europeísta promovido pelo executivo social-democrata eleito em 2016 acabou por afastar o partido dos eleitores e a ex-primeira-ministra Viorica Dăncilă da liderança partidária. Agora, a alguns meses das legislativas, o PSD diz ter aprendido com o passado e querer seguir em frente de mãos dadas com a Europa.

Nos últimos 3 anos, a liderança do PSD tentou reverter a legislação anti-corrupção e criou uma secção especial para investigar alegados casos de corrupção entre juízes e procuradores Uma medida que foi percecionada como uma coação política contra o poder judiciário e que foi alvo de duras críticas por parte de Bruxelas.

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