Covid-19: Os números e as notícias de 17 de junho, quarta-feira

Covid-19: Os números e as notícias de 17 de junho, quarta-feira
Direitos de autor Thibault Camus/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  euronews com Lusa, AFP, AP
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Nesta quarta-feira, o número de novos casos quase duplicou em Espanha e aumentou em Portugal e Itália. A Organização Mundial de Saúde voltou a suspender ensaios clínicos com hidroxicloroquina e vê a estabilização da pandemia no Brasil, mas pede cautela. Angola registou sete novos casos e uma morte.

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21h30 CET Fecho: Esta quarta-feira, o número de novos casos quase duplicou em Espanha e aumentou em Portugal e Itália. A Organização Mundial de Saúde voltou a suspender os ensaios clínicos com hidroxicloroquina e vê a estabilização da pandemia no Brasil, mas pede cautela. Angola registou sete novos casos e uma morte.

Actualizações:

21h08 (CET) OMS vê estabilização da pandemia no Brasil mas pede cautela

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje que o surto de covid-19 no Brasil estabilizou, com um menor crescimento de novos casos diários, mas ainda é precoce concluir se a doença já atingiu o seu pico no país.

"O crescimento não é tão exponencial como era anteriormente. Há alguns indícios de que a situação se estabilizou, mas vimos em outros países que, após alguma estabilização, os casos podem aumentar novamente", alertou o diretor do programa de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan.

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21h04 (CET) EUA com mais 722 mortes e quase 28 mil novos casos

Nas últimas 24 horas, os Estados Unidos registaram mais 722 mortes e 27.975 novos casos de Covid-19. O país tem agora 2 132 321 infetados e 116 862 vítimas mortais desde o início da pandemia.

O estado de Nova Iorque registou apenas 17 mortes nas últimas 24 horas devido ao novo coronavírus, o número diário mais baixo desde o início do surto.

20h54 (CET) Angola regista sete novas infeções e uma morte

Angola registou hoje sete novas infeções por Covid-19, todas por contaminação local, segundo informou o secretário de Estado para a Saúde Pública. Nesta altura, Angola tem um total acumulado de 155 casos.

Houve também um óbito, elevando assim para sete o número total de mortes provocadas pela pandemia. De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, o óbito trata-se de um caso crítico que estava a ser acompanhado há bastante tempo num dos centros de tratamento, sendo que o paciente tinha também outras pré-condições.

Segundo o governante angolano, cinco dos casos positivos são do cordão sanitário do Hoji-Ya-Henda, um de Talatona, e outro do Benfica, cujo vínculo epidemiológico está a ser estudado. Entre os infetados hoje reportados consta um bebé de quatro meses.

Há 64 recuperados e 84 casos ainda ativos.

As amostras recolhidas até à data são 16 419, das quais 155 positivas e 14 991 negativas, encontrando-se em processamento 1 273.

20h51 (CET) Itália recebe 32 mil pedidos de regularização temporária

As autoridades italianas receberam cerca de 32 mil pedidos de regularização temporária de cidadãos estrangeiros em situação ilegal desde que, no início do mês, abriram um processo para combater a falta de mão-de-obra agrícola devido à Covid-19.

Durante a pandemia do novo coronavírus, o Governo italiano decidiu regularizar temporariamente os clandestinos que trabalhavam maioritariamente na agricultura, com o objetivo de lutar em particular contra essas práticas ilegais e assegurar a cobertura sanitária aos trabalhadores sazonais.

A medida foi fortemente criticada pela extrema-direita italiana e sobretudo por Matteo Salvini, presidente da Liga, que a considerou uma “regularização de um exército de clandestinos”.

20h37 (CET) Alemanha prolonga proibição de grandes concentrações até outubro

A Alemanha decidiu, esta quarta-feira, prolongar até ao final de outubro a proibição que impede grandes concentrações de pessoas, por causa da pandemia.

Numa reunião em Berlim, o governo federal e responsáveis dos 16 Estados federados decidiram que se vai manter a obrigação do distanciamento de segurança entre as pessoas e o uso obrigatório de máscaras nos transportes públicos ou nas lojas.

A reabertura das escolas, jardins-de-infância e infantários vai prosseguir gradualmente.

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20h21 (CET) Mais 12 novos casos em São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe registou hoje mais 12 novos casos positivos de Covid-19, aumentando para 683 o número acumulado de casos no país.

Os casos recuperados aumentaram para 188, e dois dos 14 pacientes que se encontravam internados no hospital de campanha, que funciona no Centro de Estágio da Federação São-tomense de Futebol, receberam alta.

O boletim diário indica ainda que o número de pessoas em isolamento domiciliário aumentou para 471.

O número de óbitos mantém-se em 12.

19h58 (CET) OMS volta a suspender ensaios com hidroxicloroquina

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, esta quarta-feira, que vai suspender, pela segunda vez, os ensaios clínicos com hidroxicloroquina, medicamento utilizado para tratar a malária e doenças autoimunes como a artrite reumatoide ou o lúpus.

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Na conferência de imprensa sobre a evolução da pandemia, a especialista da OMS Ana Maria Henao-Restrepo disse que os resultados não demonstraram efeitos benéficos para os doentes com Covid-19.

19h50 (CET) Proposta de Orçamento Suplementar do Governo português aprovada

A proposta do Governo português de Orçamento Suplementar para 2020, que se destina a responder às consequências económicas e sociais provocadas pela pandemia de Covid-19, foi hoje aprovada na generalidade apenas com os votos contra de CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, que representam sete dos 230 deputados.

Só a bancada do PS votou a favor, mas PSD, BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita, Joacine Katar Moreira, abstiveram-se na votação do documento.

19h38 (CET) Investigadores brasileiros criam tecido que elimina o novo coronavírus

Investigadores brasileiros desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de desativar o SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19.

Em testes de laboratório, o material foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após dois minutos de contacto, segundo informações divulgadas hoje pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

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19h26 (CET) Universidade de Oxford espera ter vacina disponível em dezembro

A vacina que está a ser desenvolvida por investigadores da Universidade de Oxford contra a Covid-19 já está a ser produzida pelo britânico Instituto Jenner para ser distribuída em dezembro, caso seja comprovada a sua eficácia.

O anúncio foi feito pelo professor de farmacoepidemiologia da Universidade de Oxford, o espanhol Daniel Prieto-Alhambra.

De acordo com Prieto-Alhambra, o Instituto Jenner espera ter os resultados definitivos do seu ensaio clínico para demonstrar a eficácia da vacina até ao final de outubro ou início de novembro.

"O Instituto Jenner está a trabalhar numa das vacinas mais avançadas, já está na fase 3, recrutou centenas de pacientes e espera ter resultados em outubro ou novembro. Seria a primeira vacina a ser comercializada", afirmou o cientista espanhol à estação RAC-1, citado pela agência Lusa.

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O investigador garantiu que a vacina poderá estar finalizada e comercializada até ao final do ano, “se tudo correr bem” e “se houver pacientes suficientes para demonstrar que funciona com os resultados finais do ensaio clínico, incluindo 10 000 pacientes”.

18h59 (CET) OMS alerta que dexametasona só serve para casos graves

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira, que a dexametasona não é “um tratamento ou profilaxia” para o novo coronavírus e realçou que o esteroide testado com sucesso no Reino Unido só deve ser usado em doentes com casos graves de Covid-19.

“Este é um dos muitos avanços de que vamos precisar para combater a Covid-19”, afirmou o diretor executivo do programa de emergências sanitárias da organização, Michael Ryan, em conferência de imprensa virtual a partir da sede da OMS, em Genebra.

Questionado se o medicamento poderá ser usado em testes mais alargados em doentes com casos graves da doença provocada pelo novo coronavírus, Ryan respondeu que “ainda não é altura de alterar as práticas clínicas”, frisando que é preciso treinar o pessoal médico na utilização do medicamento, que revelou efeitos positivos em doentes que tiveram que ser colocados a oxigénio ou com ventilação pulmonar.

O epidemiologista irlandês notou que a dexametasona intervém nas manifestações pulmonares da Covid-19, ajudando doentes com dificuldades extremas em respirar, e que não é um medicamento antiviral.

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18h22 (CET) Moçambique tem mais 13 casos

Moçambique registou mais 13 casos positivos de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de 638 para 651. O número de mortes manteve-se em quatro.

Os 13 novos casos foram registados nas províncias de Nampula (oito), de Maputo (três), Cabo Delgado (um) e na cidade de Maputo (um).

Do total de 651 casos registados no país, 588 são de transmissão local e 63 são importados, havendo também o registo de quatro óbitos.

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18h10 (CET) Itália regista mais 43 mortes e 329 casos

Morreram mais 43 pessoas em Itália nas últimas 24 horas, aumentando o total acumulado para 34 448 vítimas mortais. Há também 329 novos casos de contágio, num total de 237 828 desde que o dia 21 de fevereiro, quando se registou o primeiro caso.

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Os dados desta quarta-feira são os mais elevados desta semana.

A maior parte dos casos continua a registar-se na Lombardia.

17h52 (CET) Fed diz que economia dos EUA enfrenta recessão profunda

O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, afirmou esta quarta-feira que a economia dos EUA enfrenta uma recessão profunda com “incerteza significativa” por causa da Covid-19, e garantiu que vai utilizar os meios ao seu dispor para mitigar o impacto.

Jerome Powell, em declarações no Congresso dos Estados Unidos, disse que, para já, “é improvável uma recuperação completa” da economia. Em declarações citadas pela Agência Lusa, disse que “a forma como a pandemia atingiu a economia […] aumentou bastante as desigualdades”, notando que as pequenas empresas são as mais afetadas.

17h27 (CET) Roland Garros vai decorrer entre 21 de setembro e 11 de outubro

O torneio de ténis de Roland Garros vai ser disputado entre 21 de setembro e 11 de outubro. O torneio de terra batida mais importante do calendário do ténis mundial estava agendado para o período entre 24 de maio e 7 de junho, mais foi suspenso devido à pandemia de covid-19.

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Em comunicado, a Federação Francesa de Ténis explica que a qualificação vai decorrer entre 21 e 25 de setembro, seguindo-se o quadro principal entre 27 de setembro e 11 de outubro.

17h25 (CET) Já morreram mais de 42 mil pessoas no Reino Unido

As autoridades de saúde britânicas anunciaram esta tarde que já morreram 42 153 pessoas no Reino Unido por causa do novo coronavírus, das quais 184 nas últimas 24 horas.

Foram registados ainda mais 1115 casos de infeção nas últimas 24 horas, aumentando o número total para 299 251.

17h00 (CET) Espanha regista quase o dobro de infeções do dia anterior

Nas últimas 24 horas, Espanha registou 141 novos casos de contágio, por Covid-19, o que se traduz quase no dobro de casos em relação a terça-feira, quando foram anunciados 76. A Comunidade de Madrid volta a ter o maior número de casos, com 65, mas foi Castela e Leão que registou o maior aumento, ao passar de dois casos na terça-feira, para 24 hoje.

O Ministério da Saúde espanhol anunciou 30 mortes provocadas pelo novo coronavírus na última semana e não alterou o número total de mortes, que permanece em 27 136 desde o passado dia 7.

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16h28 (CET) Governo português aprova 1,3 milhões em apoios à paragem na pesca

O programa Mar 2020 aprovou as primeiras 77 candidaturas a apoios às paragens das embarcações de pesca, devido à pandemia, no valor de 1,3 milhões de euros, segundo uma nota do Ministério do Mar, enviada à Lusa. Os pagamentos vão iniciar-se ainda esta semana.

Do total, 15 candidaturas correspondem a embarcações de arrasto, 37 a embarcações do cerco e 25 a embarcações polivalentes.

16h02 (CET) Estudo revela que metade dos pais moçambicanos deixaria filhos regressar à escola sob condições

Segundo um estudo preliminar divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Saúde de Moçambique, metade dos pais moçambicanos deixaria os filhos regressar à escola caso diminuíssem os casos de Covid-19 ou mediante condições de prevenção da propagação da pandemia.

Mas há desafios básicos nas escolas: não têm água, quanto mais sabão para lavagem das mãos.

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15h35 (CET) Setor de serviços no Brasil regista queda de 11,7% em abril

O volume de serviços prestados no Brasil caiu 11,7% em abril face a março, devido sobretudo ao isolamento social e restrições impostas pela pandemia de novo coronavírus.

Foi a queda mais elevada registada pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciada em 2011 e a terceira taxa negativa seguida, com perdas acumuladas de 18,7% do setor de serviços no Brasil em 2020.

As cinco atividades investigadas pelo órgão de estatísticas do Governo brasileiro registaram quedas recorde, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-17,8%) e serviços prestados às famílias (-44,1%).

15h00 (CET) UE anuncia ajuda de 60 milhões para o Corno de África

A União Europeia (UE) anunciou um conjunto de medidas que ascendem aos 60 milhões de euros para reforçar o combate à pandemia da Covid-19 nos países do Corno de África.

O programa pretende atenuar os efeitos sanitários e socioeconómicos da pandemia do novo coronavírus, nomeadamente nos quatro países do Corno de África: Etiópia, Somália, Eritreia e Djibuti, e incide sobre os grupos mais vulneráveis, como migrantes, refugiados, deslocados e comunidades transfronteiriças.

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As medidas previstas incluem a distribuição de 3,5 milhões de máscaras cirúrgicas, 70 mil kits para fazer testes à Covid-19 e 24 ambulâncias.

Estão também previstas intervenções de prevenção e luta contra a violência de caráter sexual, prevendo-se que cheguem a 89 mil pessoas.

14h54 (CET) Construção de casas aumenta nos EUA

A construção de casas nos Estados Unidos subiu 4,3% em maio, depois de ter sofrido fortes quedas em abril e março devido à paralisação causada pela pandemia.

O Departamento do Comércio anunciou uma taxa sazonalmente ajustada de 974 mil unidades no mês passado, face a 934 mil em abril.

14h50 (CET) Foco de Covid-19 no IPO de Lisboa

Oito profissionais e 12 doentes internados no Serviço de Hematologia no Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa foram diagnosticados com Covid-19, tendo os pacientes sido transferidos para outros hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

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A existência de um foco de Covid-19 no IPO de Lisboa foi confirmado esta quarta-feira pela diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa diária da DGS sobre a pandemia.

Num comunicado enviado à agência Lusa, o Instituto Português de Lisboa Francisco Gentil (IPO de Lisboa) afirma que os casos foram diagnosticados no âmbito das ações de rastreio e das medidas de contenção realizadas pelo IPO.

14h40 (CET) Oslo rejeita que salmão norueguês esteja na origem de novo surto na China

O Governo norueguês rejeitou, esta quarta-feira, a acusação chinesa de que o salmão norueguês estaria na origem do novo surto de Covid-19, identificado nos últimos dias e que ter tido origem num mercado da capital da República Popular da China.

Citado pela agência TDN Finans, o ministro das Pescas da Noruega, Odd Emil Ingebrigtsen, revelou que representantes da Noruega e da República Popular da China se reuniram esta quarta-feira e concluíram que o salmão norueguês não está na origem do surto viral detetado na semana passada no mercado grossista de Xinfadi, em Pequim.

Pelo menos 137 pessoas foram contaminadas na semana passada na capital da República Popular da China num surto que obrigou ao confinamento de alguns quarteirões e à anulação de milhares de ligações aéreas.

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Os meios de comunicação social oficiais de Pequim indicaram que o vírus tinha sido detetado no mercado de Xinfadu, nas bancas que vendiam salmão importado.

Na sequência das notícias, as cadeias de supermercados Wumart e Carrefour suprimiram a venda do salmão da Noruega, tal como confirmou o Centro de Produtos do Mar da Noruega, organismo oficial de promoção de vendas de peixe.

14h26 (CET) Irão regista mais de 100 mortes pelo quarto dia consecutivo

O Irão registou nas últimas 24 horas mais 120 mortes por Covid-19. Pelo quarto dia consecutivo o número diário de mortes ultrapassou as 100, elevando para 9 158 o total de óbitos pela doença, e contabilizou ainda mais de 2 000 novas infeções.

Este é o número de mortes diárias mais alto no Irão desde 11 de abril.

Os números oficiais mostram uma tendência ascendente em novos casos confirmados desde o início de maio.

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Os números do Governo já foram questionados por especialistas estrangeiros e também por autoridades iranianas, que afirmam estarem em grande parte subestimadas.

14H22 (CET) 443 mil mortos e mais de 8,1 milhões de infetados em todo mundo

De acordo com um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais, a pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 443 821 pessoas e infetou mais de 8,1 milhões em todo o mundo.

Segundo os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 12 horas de Lisboa, há mais de 8 192 130 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 3 768 400 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

14h09 (CET) Novos casos continuam a aumentar em Portugal

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta quarta-feira, mais 336 casos positivos, o que equivale a uma subida de 0,8%, elevando o número total de casos para 37 612.

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Há também mais uma morte por Covid-19, aumentando o número total de óbitos para 1 523.

Segundo a DGS há 23 580 casos recuperados e 435 internados, dos quais 69 nos cuidados intensivos.

13h51 Falta de antirretrovirais em Angola “é um problema real” - ONUSIDA

O representante da ONUSIDA em Angola, Michel Kouakou, disse esta quarta-feira à Agência Lusa que a questão da rotura de "stock" de antirretrovirais de segunda linha no país "é um problema real", mas garantiu que a organização e Governo angolano trabalham para resolução.

Para o representante da ONUSIDA em Angola, o "encerramento de fronteiras e o cancelamento de voos, devido à covid-19", concorreram para a atual situação de carência de antirretrovirais de segunda linha no país.

Leia o artigo completo aqui

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13h50 (CET) Covid-19 mata dois portugueses na África do Sul

Dois cidadãos portugueses morreram vítimas da doença na Cidade do Cabo, segundo notícia avançada pela Agência Lusa.

Um homem de 67 anos, natural de Lisboa, morreu no domingo num hospital da Cidade do Cabo, onde se encontrava hospitalizado.

Segundo pessoas que o conheciam, este português radicou-se na África do Sul ainda muito jovem depois de uma passagem por Luanda, Angola.

Na África do Sul, distinguiu-se como empresário na indústria da informática e era uma pessoa, segundo a fonte da agência portuguesa, "muito considerada" na comunidade.

A segunda vítima portuguesa que faleceu por covid-19 na Cidade do Cabo é uma mulher de 83 anos.

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Natural da Cidade do Cabo, esta portuguesa era filha de imigrantes oriundos da Ilha da Madeira e encontrava-se num lar de idosos em Panorama, arredores da Cidade do Cabo.

A fonte das comunidades portuguesas sublinhou à Lusa que a propagação da pandemia da covid-19 continua a crescer no Cabo e que os portugueses se encontram em situação "muito vulnerável" devido às profissões liberais que desempenham, nomeadamente no ramo do comércio, distribuição e setor das pescas.

13h 50 (CET) Quase sete mil mortes em África

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 6 769 para 6 999, enquanto o de infetados passou de 251 866 para 259 036.

Já o número de recuperados é de 118 472, mais 4 164 nas últimas 24 horas.

A África Austral é a que regista um maior número de casos (80 098) e 1 661 mortos, a maioria na África do Sul, o país com mais casos do continente (76 334) e onde há 1 625 vítimas mortais.

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O Norte de África continua a liderar no total de mortes: 2 918, contabilizando 71 583 infeções.

O Egito é o país com mais mortos (1 766) em 47 856 infeções, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 788 vítimas mortais e 11 147 infetados.

Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1 492 casos, registando 15 vítimas mortais.

Cabo Verde tem 782 infeções e sete mortos e São Tomé e Príncipe contabiliza 671 casos e 12 mortos.

Moçambique conta 638 doentes infetados e quatro mortos e Angola tem 148 casos confirmados de Covid-19 e seis mortos.

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A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), regista 1 664 casos e 32 mortos, de acordo com o último relatório do Governo daquele país.

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