Diversificação de fornecedores de 5G na Europa pressiona Huawei

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União Europeia garante que "não se opõe a nenhuma empresa", mas que uma das prioridades "é evitar a dependência de fornecedores de risco."

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Em nome da segurança, que deve prevalecer nas opções feitas, a Comissão Europeia recomendou a adoção de medidas urgentes no seio do bloco comunitário para diversificar os fornecedores de equipamentos 5G.

De acordo com um relatório publicado esta sexta-feira, "a União Europeia (UE) não se opõe a nenhuma empresa." No entanto, "uma de suas prioridades é evitar a dependência de fornecedores de risco", pode ler-se no documento.

A pressão sobre a chinesa Huawei, que pode ser afastada por questões de cibersegurança aumenta, ainda que os representantes do grupo sublinhem que a tecnologia que propõem é livre de riscos.

"Não somos novatos na Europa. Estamos cá e temos sido um parceiro de confiança na Europa há quase 20 anos. As autoridades europeias, os políticos, os legisladores deveriam ter confiança suficiente nas próprios operadores, que são os melhores no mundo. Têm padrões de cibersegurança e peritos na indústria de primeira linha", referiu, em entrevista à Euronews, Abraham Liu.

O representante da Huawei para a União Europeia também defende que os consumidores europeus não quererão ter o mesmo tipo de mercados existente nos EUA: "Se verificarmos o que os consumidores americanos pagam para ter a mesma quantidade de informação - comparando com os cidadãos europeus - equivale a três vezes mais. Isso deve-se à ausência de concorrência nos EUA."

A Comissão Europeia insistiu que deve "identificar fornecedores de alto risco" e que os "grupos europeus Nokia e Ericsson podem fornecer "tudo o que a UE precisa para desenvolver infraestruturas 5G."

Os EUA alegam que o grupo chinês pode ser usado pelo regime para espionagem. A Huawei rejeita as acusações.

O Reino Unido, por outro lado, anunciou recentemente a decisão de banir da rede 5G qualquer equipamento produzido pela Huawei devido a um risco de segurança. Uma decisão acolhida com agrado pelo governo dos EUA mas que Pequim denuncia, invocando "politização."

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