Novo confinamento geral em Inglaterra

Novo confinamento geral em Inglaterra
Direitos de autor Frank Augstein/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews com Agências
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Boris Jonson disse que o país está num “momento crítico” e que são precisas medidas para travar o avanço da nova variante do coronavírus

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Boris Johnson começou a semana a visitar as primeiras pessoas que receberam a nova vacina contra a Covid-19 no Reino Unido. E no final do dia anunciou o terceiro confinamento nacional em Inglaterra.

“Com a maior parte do país já sob medidas extremas, é evidente que precisamos de fazer mais em conjunto para colocar esta nova variante sob controlo e enquanto administramos as nossas vacinas”, disse numa comunicação ao país. Para o primeiro-ministro, a Inglaterra tem de passar por um confinamento nacional suficientemente duro para conter a nova variante do coronavírus. “Isto significa que o governo está mais uma vez a pedir para ficar em casa", concluiu.

Em Inglaterra, as admissões hospitalares aumentaram em 50% desde o dia de natal. O anúncio de Boris Johson acontece depois de vários diretores médicos do país garantirem que se nada for feito a capacidade do Serviço Nacional de Saúde pode ficar sobrecarregada no prazo de 21 dias.

As restrições significam que os alunos das escolas e universidades vão ter aulas à distância e que as pessoas só podem sair de casa para fazer exercício, fazer compras ou por questões médicas. O confimanto vai durar, pelo menos, seis semanas.

Escócia

Esta segunda-feira, a Escócia anunciou um confinamento geral até ao final de janeiro. A primeira-ministra, Nicola Sturgeon, sublinhou que a situação atual é a mais preocupante desde o inicio da pandemia.

“Não é exagero dizer que estou mais preocupada com a situação que enfrentamos agora do que em qualquer altura desde março do ano passado”, disse. Para Sturgeon, o aumento de novos casos significa que muito mais pessoas ficam doentes e morrem, e isso explica porque é preciso agir de forma rápida e decisiva.

As outras regiões britânicas, Irlanda do Norte e País de Gales, que também têm autonomia em termos de política de saúde, começaram confinamentos logo depois do natal.

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