Navios de cruzeiro de luxo aguardam "Dia D" para retomarem operações
À espera do "Dia D" para zarpar, vários navios de cruzeiro de luxo aguardam ao largo de Chipre pela passagem de uma tempestade chamada Covid-19.
Estão bloqueados há cerca de nove meses e não se sabe quando é que a pandemia os deixará partir. Equipas rotativas asseguram a manutenção essencial das embarcações.
A imobilização forçada, parece, ainda assim, vir a calhar para a ilha que teve quebras avultadas no turismo.
O executivo cipriota estará, alegadamente, a ganhar 120 mil euros por mês em taxas por ser um porto de abrigo para seis embarcações.
"Eles proporcionaram ao mercado de Chipre muitos benefícios económicos, pois estamos oferecer-lhes os serviços de handling, mudança de tripulação, abastecimento e todos os serviços relacionados que os barcos precisam para estarem em stand by até a indústria arrancar de novo, o que deverá acontecer no verão de 2021", sublinhou Panayiotis Agathocleous, chefe do porto de Limassol.
O turismo representa 15% do Produto Interno Bruto da ilha de Chipre.
Em 2019, quando nada fazia prever o que estava para vir, permitiu gerar uma receita de mais de 2,6 mil milhões de euros. Mas o novo coronavírus também chegou à ilha, que está agora no segundo confinamento. Há registo de mais de duas centenas de mortes e de mais de 30 mil casos.