Famílias do Daesh repatriadas

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De  Teresa Bizarro com AP
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19 mulheres e crianças que estavam presas num campo no nordeste da Síria foram libertadas ao abrigo de um acordo assinado entre o governo da Albânia e a administração curda do nordeste da Síria

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Cinco mulheres e 14 criançasfamiliares de extremistas do Daeshque viveram na Síria e no Iraque, regressaram à Albânia este domingo. Foio terceiro voo de repatriamento de albaneses envolvidos na organização terrorista. O grupo partiu do Líbano num voo que teve a presença do primeiro-ministro albanês Edi Rama.

"É um acontecimento muito positivo, creio eu, e não acaba aqui aqui. Há outra operação em curso para repatriar um número ainda indeterminado de pessoas - um trabalho no terreno naquelas zonas negras onde elas se encontram," afirmou o chefe de governo numa conferência de imprensa à chegada.

Na última década, centenas de albaneses juntaram-se a grupos rebeldes que combatiam na Síria e no Iraque. Muitos foram mortos e as famílias estão presas em campos sírios.

A operação de repatriamento faz parte de um acordo assinado entre o governo albanês e a administração curda no nordeste da Síria.

Abdul Karim Omar, co-presidente do Departamento de Relações Exteriores da administração curda no nordeste da Síria, considera que "estas crianças são vítimas inocentes" e que "os países devem assumir a sua responsabilidade para com os seus filhos".  Em relação às mulheres, explica que as entregam aos países de origem "se não tivermos provas de que tenham cometido quaisquer crimes".

Vindas do campo de Al Hol, na Síria, as 19 mulheres e crianças vão ficar num abrigo na cidade Durres, na Albânia. Só depois de um período de quarentena e exames médicos e psicológicos poderão ser autorizadas a juntar-se às famílias. Não é claro se o estado albanês vai processar os adultos por militância terrorista.

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