Autoridades curdas entregaram a Moscovo 34 crianças órfãs, filhas de pais russos e, alegadamente, pertencentes ao grupo extremista.
As autoridades curdas do nordeste da Síria entregaram, no domingo, a uma delegação de Moscovo, 34 crianças órfãs, filhas de pais russos suspeitos de pertencerem ao grupo Estado islâmico.
Anna Kuznetsova, responsável pela Comissão dos Direitos da Criança, garante que o governo russo vai continuar a envidar esforços para recuperar todas as crianças do seu país que estão na Síria, em campos de refugiados, por exemplo.
Já as autoridades curdas aproveitaram a ocasião para enviar uma mensagem à comunidade internacional. Abdulkarim Omar, representante da Diplomacia curda apela _"_em particular aos países que têm crianças nos campos de administração autónoma, para que assumam as suas responsabilidades porque estas crianças são vítimas e não são culpadas de nada. Os seus países devem assumir as suas responsabilidades em relação a estas crianças".
Há milhares de refugiados, muitos deles crianças, que são, de facto, cidadãos estrangeiros e que estão retidos em campos, completamente lotados, no nordeste da Síria. Muitos países estão a negligenciar este drama.