2021, EUA: sai Trump, entra Biden

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De  Isidro MurgaEuronews
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Neste ano que passou, os Estados Unidos da América (EUA) conheceram um novo líder. Joe Biden sucedeu a Donald Trump, com as promessas de sarar um país dividido e reatar alianças políticas além fronteiras.

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O ano de 2021 foi atribulado para os Estados Unidos da América (EUA). De convulsões políticas à eleição de um novo presidente e todas as sequentes tentativas de voltar à diplomacia e reatar os laços com a comunidade internacional, o país marcou as agendas política e noticiosa, já com Joe Biden como protagonista.

  • 6 de janeiro

Um terramoto político abalou as fundações da democracia dos Estados Unidos da América. 

Milhares de apoiantes de Donald Trump invadiram o Capitólio, em Washington, após um discurso do então presidente norte-americano ter sido entendido por muitos como uma ordem para impedir o Senado de validar os resultados das eleições presidenciais.

Trump chamou-lhes mesmo “um roubo”. Seguiram-se episódios de violência, que levaram à retirada dos senadores presentes no edifício, e à morte de cinco pessoas.

  • 20 de janeiro

Com um país ainda em choque, Joe Biden tomou posse como o 46º Presidente dos Estados Unidos e Kamala Harris tornou-se na primeira mulher Vice-Presidente. Numa cerimónia manchada pela pandemia e pelos receios de um ataque, Biden apelou à unidade.

  • maio

Biden cumpriu apenas algumas das promessas eleitorais feitas para os primeiros 100 dias de mandato e rapidamente os seus ambiciosos planos de despesas abriram fendas na maioria democrata, relutante em aprovar um orçamento de 3,5 biliões de dólares (3,02 biliões de euros)

  • 11 de junho

Biden fez a primeira viagem oficial ao estrangeiro e iniciou uma digressão europeia, onde quis deixar claro que "a América está de volta". 

Durante a cimeira do G7, na Cornualha, Reino Unido, tentou sarar os danos causados às relações transatlânticas ao longo da era Trump

  • 14 de junho

Dias mais tarde, voltou a tentar reatar os laços quebrados, na cimeira da NATO, onde descreveu a China como o novo grande desafio para a Aliança.

  • 16 de junho

Na mesma semana, encontrou-se, em Genebra, Suíça, com o presidente russo, a quem, semanas antes, tinha chamado "um assassino", dando origem a uma crise diplomática. No final, Biden apelou a uma relação mais previsível entre as duas nações. Putin considerou a reunião "construtiva".

  • 15 de setembro

Biden anunciou uma aliança militar com a Austrália e o Reino Unido com o objetivo de conter a China. Quem não gostou foi França que viu cancelada uma compra multibilionária de submarinos e os seus equipamentos preteridos pelos dos Estados Unidos.

  • 30 de outubro

Durante a cimeira do G20, em Roma, Itália, o presidente norte-americano pediu desculpa a Emmanuel Macron.

  • 01 de novembro

Já na COP26, EUA e China, os maiores emissores de CO2 do planeta, concordaram em cooperar para mitigar a emergência climática. Um pacto ambíguo e dececionante para muitos.

  • 16 de novembro

Biden teve uma longa conversa virtual com o Xi Jinping. Mas apesar da iniciativa diplomática, ficou evidente para os presidentes, que quando o tema é Taiwan, um abismo separa as duas superpotências mundiais.

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