Após várias tentativas, comboio de 160 carros com civis consegue sair de Mariupol, na Ucrânia. Na Rússia, protesto contra a guerra desafia Vladimir Putin
Os habitantes de Mariupol, na Ucrânia, começam a sair da cidade.
De acordo com as autoridades locais, após várias tentativas falhadas, 160 viaturas com civis conseguiram deixar Mariupol através do corredor humanitário pré-acordado entre Ucrânia e Rússia.
O comboio, composto pelos automóveis, dirige-se para a cidade de Zaporizhzhia.
Enquanto isso, prosseguem os combates. As forças ucranianas garantem ter repelido o exército invasor, impedindo-o de controlar a cidade portuária de Mariupol.
Desde o início da invasão russa, no dia 24 de fevereiro, cerca de três milhões de ucranianos foram obrigados a deixar o país, de acordo com dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.
Várias cidades estão agora devastadas, no entanto, apesar do poderio russo, o porta-voz de Pentágono (EUA), defende que a forte resistência ucraniana tem frustrado os objetivos de Moscovo. John Kirby acredita que o exército russo não está a conseguir avançar tanto quanto teria previsto inicialmente.
Na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, os separatistas pró-russos responsabilizaram as forças ucranianas pela morte de 20 pessoas, que terão sido atingidas por fragmentos de um míssil.
Na Rússia, o porta-voz do ministério da Defesa anunciou terem destruído, como retaliação, uma fábrica de mísseis ucraniana, uma informação já negada pelo Governo de Kiev.
A contestação à guerra na Ucrânia persiste, também, na Rússia.
Uma contestatária invadiu os estúdios da televisão estatal, durante um boletim noticioso gritando para que os russos não acreditem na propaganda e nas mentiras do Governo de Vladimir Putin.
Maria Ovsyannikova, foi detida de imediato.