Diplomacia ameaçada por novos ataques contra Kiev

Serviços de emergência ucranianos junto a edifício em chamas em Kiev
Serviços de emergência ucranianos junto a edifício em chamas em Kiev Direitos de autor -/AFP
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Delegações russa e ucraniana voltam a reunir-se hoje, mas bombardeamentos na capital da Ucrânia deixam antever poucos progressos

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A esperança da diplomacia parece desvanecer-se com novos ataques russos contra Kiev. 

A capital ucraniana já tinha sido atingida ontem e esta terça-feira há registo de novas explosões em zonas residenciais, com os serviços de urgência a fazerem referência a vários mortos.

As delegações russa e ucraniana devem voltar a debater hoje a situação, mas a administração norte-americana frisou que "Vladimir Putin precisa de mostrar sinais de desescalada para demonstrar boa fé" na tentativa de resolução do conflito.

Os Estados Unidos também querem garantias da China de que não providenciará assistência financeira e militar à Rússia, uma mensagem transmitida num encontro entre oficiais de alto nível em Roma. 

Pequim nega que Moscovo tenha pedido ajuda e acusa Washington de espalhar "desinformação".

Ao mesmo tempo, a Ucrânia pediu que a Rússia seja expulsa de forma imediata do Conselho da Europa, afirmando que em consequência da invasão, Moscovo não tem o direito de integrar a organização paneuropeia de defesa dos Direitos Humanos.

Numa visita à Macedónia do Norte, o chefe da diplomacia europeia voltou a denunciar uma "agressão bárbara" da Rússia.

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia:"As forças russas continuam a efetuar ataques com mísseis e artilharia, visando civis e bairros pacíficos, assaltando reservas alimentares, hospitais e escolas."

O Conselho da Europa já tinha suspendido a participação de diplomatas russos na maior parte dos seus orgãos na sequência da invasão, o que levou o Kremlin a ameaçar sair definitivamente, sem no entanto ter dado o passo.

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