Rússia em fase de conclusão do reforço militar na Ucrânia

82 mil reservistas já foram mobilizados para a linha da frente, que se estende por mais de mil quilómetros,
82 mil reservistas já foram mobilizados para a linha da frente, que se estende por mais de mil quilómetros, Direitos de autor Nina Lyashonok/AP
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Zelenskyy afirma que cidade de Kherson já não tem "vestígios de civilização"

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O reforço militar na Ucrânia, que Vladimir Putin anunciou no meio da contraofensiva de Kiev, está perto de concluído.

Isso mesmo foi-lhe formalmente anunciado pelo ministro da Defesa russo. Sergei Shoigu apresentou números específicos: 82 mil reservistas já foram mobilizados para a linha da frente, que se estende por mais de mil quilómetros, e 218 mil estão a terminar os treinos para fazerem o mesmo.

Na conturbada zona de Kherson, as forças de Moscovo continuam a deslocar civis para território sob controlo russo, num processo que o governo ucraniano chama de "deportação". A batalha pelo domínio final da cidade estará iminente.

Nas palavras do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, "a Rússia está a tornar Kherson numa região sem vestígios de civilização, sem as coisas elementares que a maior parte dos países tem. Antes da chegada da Rússia", afirma, "esta era uma região normal e segura, eram garantidos todos os serviços sociais. Agora, está literalmente a ser transformada numa zona de exclusão".

Os sucessivos ataques a infraestruturas energéticas deixaram 4 milhões de ucranianos sem eletricidade, diz Kiev, onde o presidente da Câmara, Vitali Klitschko, garante que tudo funciona em "modo de emergência", com as reservas a 50% do habitual.

Segundo as forças ucranianas, pelo menos seis pessoas morreram em bombardeamentos na zona de Zaporíjia. Em Nikopol, dezenas de edifícios residenciais ficaram parcialmente destruídos. Milhares de casas nas redondezas ficaram sem qualquer abastecimento de energia.

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