Rússia tem poucos mísseis de alta precisão

Arsenal russo desde o início da guerra
Arsenal russo desde o início da guerra Direitos de autor Euronews
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De  SASHA VAKULINA
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Instituto para o Estudo da Guerra alerta para ataques a curto prazo

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A Rússia continua a lançar ataques com mísseis contra a Ucrânia, atingindo infraestruturas críticas em todo o país. O Instituto para o Estudo da Guerra diz que os militares russos quase não têm mísseis de alta precisão, mas provavelmente, a curto prazo, ainda serão capazes de atacar infraestruturas ucranianas.

O ministro da Defesa da Ucrânia divulgou informação sobre o número de mísseis que a Rússia utilizou desde o início da invasão, em fevereiro, e o que resta no seu arsenal. Moscovo não avança números e não comenta os dados avançados pelo ministério ucraniano.

Kiev diz, por exemplo, que a Rússia tem agora 119 mísseis Iskanders, o que representa 13% do stock inicial. Em fevereiro, a Rússia tinha cerca de 8000 mísseis S300, e embora tenha utilizado mais de mil, ainda tem mais de 80% segundo Kiev.

A utilização destes mísseis é vista como uma prova da escassez de munições mais adequadas. Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, a Rússia está cada vez mais dependente do Irão para o fornecimento de sistemas de armas de alta precisão, incluindo veículos aéreos não tripulados.

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirma que "a Rússia provavelmente concebeu a campanha dos drones para compensar a grave escassez de mísseis de cruzeiro, mas a abordagem teve um sucesso limitado” porque maioria desses mísseis foi neutralizada".

O ministério da Defesa do Reino Unido também diz que a Rússia pode adquirir drones do estrangeiro mais rapidamente do que fabricar novos mísseis de cruzeiro a nível interno.

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