Cinco dias depois do poderoso sismo que fez perto de 3000 mortos, há cada vez menos esperança de encontrar sobreviventes entre os escombros
Uma réplica do mortífero sismo que abalou Marrocos semeou o pânico na aldeia de Imi N'Tala, nas montanhas do Atlas.
Voluntários e socorristas, incluíndo uma equipa de resgate espanhola, trabalhavam entre os escombros, cada vez com menos esperança de encontrar sobreviventes, cinco dias depois do terremoto que fez, segundo o último balanço oficial, perto de 3000 mortos e mais de 5600 feridos.
As autoridades marroquinas ordenaram a instalação de tendas hospitalares e abrigos provisórios nas regiões afetadas para receber alguns dos 300.000 deslocados, segundo as estimativas das Nações Unidas.
Face à amplitude da catástrofe, Rabat apelou às ajudas da Espanha, Reino Unido, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Em Marraquexe, entre centenas de edifícios destruídos voluntários locais e estrangeiros também ajudam como podem.
Claudio, voluntário italiano:"De momento, assistimos mais à força do povo marroquino e um pouco menos à das instituições, mas elas também estão a trabalhar."
As autoridades marroquinas foram criticadas por recusarem ajuda de outros países, como a França. A Cruz Vermelha lançou um apelo a fundo de 100 milhões de euros.
A assistência às zonas mais remotas e operações de busca decorrem agora em ritmo acelerado face às previsões de chuva, que poderão complicar bastante as tarefas.