Falta de respostas e desconhecimento do que realmente se passou com avião que se despenhou em Belgorod preocupa familiares dos prisioneiros ucranianos.
Enquanto a Rússia e a Ucrânia trocam acusações sobre a queda de um avião militar russo esta semana, as famílias dos prisioneiros de guerra ucranianos esperam angustiados por mais informações e temem que estejam em risco futuras trocas de prisioneiros.
As versões sobre o acidente divergem, com a Rússia a acusar a Ucrânia de ter abatido o avião militar russo com 65 prisioneiros de guerra ucranianos a bordo que alegadamente estavam a ser transportados para uma troca. A Ucrânia, apesar de reconhecer que estava a ser preparada uma troca de prisioneiros, afirma que o avião transportava mísseis e não prisioneiros de guerra.
A falta de respostas e o desconhecimento do que realmente se passou preocupa familiares e entes queridos.
"Já não há força para derramar lágrimas, é esta a situação. Mas o pior é que toda a gente estava à espera que estas trocas começassem. Depois da última troca, toda a gente pensava que iam começar, porque, como dizemos sempre, este é o nosso principal apelo e precisamos de mostrar ao mundo que o cativeiro não é uma opção", diz Yevheniia Synelnyk, representante de um grupo de famílias de prisioneiros de guerra.
Nenhum dos países apresentou para já provas que corroborem cada uma das versões, deixando familiares e entes queridos sem respostas. Muitos ucranianos já estavam em apuros antes do incidente e não tinham ouvido nada de seus entes queridos em cativeiro por meses.