As famílias dos cidadãos feitos reféns pelo Hamas, na Faixa de Gaza, voltaram a liderar protestos, como têm feito todos os sábados.
Centenas de pessoas voltaram a protestar contra o governo de Israel, em várias cidades do país, exigindo mesmo eleições antecipadas.
Em Telavive e Jerusalém, as famílias dos reféns uniram-se para às manifestações, como tem acontecido todos os sábados, pedindo um acordo com o Hamas para a libertação dos 134 reféns que permanecem em cativeiro em Gaza.
Os manifestantes não esconderam a fúria com a recusa de Netanyahu em enviar um representante ao Cairo, capital do Egipto, para conversações sobre o possível fim do conflito.
O Hamas, citado pelas agências internacionais, afirmou que não iria libertar os restantes prisioneiros enquanto “Israel não levantasse o cerco injusto” a Gaza, algo que Netanyahu recusa fazer. O grupo militante exige ainda a libertação de centenas de palestinianos presos por Israel.
Netanyahu tem rejeitado publicamente as exigências do Hamas, apelidando o pedido de cessar-fogo do Hamas de "ilusório", e rejeitando os apelos dos Estados Unidos e da comunidade internacional para a criação de um Estado palestiniano.