Estreia de "Dune: Parte 2" adiado para 2024 devido às greves em Hollywood. Será um exemplo a seguir?

A sequela de "Dune" estava prevista para novembro deste ano
A sequela de "Dune" estava prevista para novembro deste ano Direitos de autor Warner Bros. Pictures
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De  David Mouriquand
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Artigo publicado originalmente em inglês

Estreia de "Dune: Parte 2" foi adiada devido a greves em Hollywood. Será que outros vão seguir-lhe o exemplo?

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A Warner Bros anunciou que a sequela de "Dune", de Denis Villeneuve, cujo lançamento estava previsto para novembro deste ano, foi oficialmente adiada para 15 de março de 2024.

A notícia da alteração da data de estreia do filme surge no meio de um momento histórico em Hollywood, com as associações de argumentistas e de atores em greve, sem haver sinais de de que a situação se vá resolver, brevemente.

A saída de "Godzilla x Kong: The New Empire" nos cinemas, prevista para 14 de março de 2024 foi também adiada, mas menos de um mês, 12 de abril. O filme é também produzido pela Legendary e pela Warner Bros. e é a mais recente entrada no franchise Monsterverse.

No mês passado, informámos que várias produções importantes seriam afetadas pelas greves, incluindo Dune: Parte II, Gladiador 2, a sequela de Beetlejuice, Venom 3 e Missão: Impossível - Ajuste de Contas Morto Parte Dois.

No mês passado, a Variety referia que a Warner Bros estava também a avaliar os possíveis adiamentos, para 2024, de "Aquaman and the Lost Kingdom" (previsto para 20 de dezembro de 2023) e "The Color Purple" (com data de saída para 25 de dezembro de 2023), mas o estúdio planeia manter estas datas.

Sony adia várias estreias

A Sony é o único outro grande estúdio a adiar os lançamentos de vários dos seus filmes no meio das greves. No mês passado, adiou "Kraven the Hunter" e uma sequela de "Ghostbusters: Afterlife" para 2024, e retiraou "Spider-Man: Beyond the Spider-Verse" do calendário de estreias.

"Dune: Parte dois" é o único filme protagonizado por Zendaya a ser adiado; Challengers, o drama de ténis de Luca Guadagnino, protagonizado por Zendaya, Mike Faist e Josh O'Connor, que deveria abrir o Festival de Veneza deste ano, também foi adiado para o próximo ano.

A greve dos actores está atualmente no seu segundo mês, depois de o sindicato SAG-AFTRA, com 160.000 membros, ter votado a favor da adesão à greve dos escritores de Hollywood, que lutam por uma melhor remuneração e pela garantia de que não perderão trabalho para a inteligência artificial, entre outras reivindicações.

Resta saber se outros grandes lançamentos de 2023 seguirão o exemplo, incluindo "Napoleão", de Ridley Scott; a prequela de "Charlie e a Fábrica de Chocolate", "Wonka" (também protagonizada por Timothée Chalamet, de "Dune"); "Next Goal Wins", de Taika Waititi e a nova fase de "The Hunger Games, da Lionsgate :The Ballad of Songbirds & Snakes".

Outras fontes • Variety

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