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Grupo OCP: cuidar do solo e gerar oportunidades locais

Plantação de árvores, Khouribga, Marrocos
Plantação de árvores, Khouribga, Marrocos   -  Direitos de autor  OCP

A saúde do solo é fundamental para o futuro do planeta. Sem terras férteis, não haveria alimentos suficientes para todos e os recursos que temos à nossa disposição têm de ser cuidadosamente protegidos. O grupo OCP faz a gestão das reservas de fosfato de Marrocos, que são essenciais para a produção de fertilizantes a nível global. Enquanto empresa responsável, o grupo pretende assegurar a máxima eficiência das suas operações e reduzir o impacto ambiental, agora e no futuro.

Este produtor de fertilizantes está a desenvolver um processo gradual de reabilitação de antigas minas e terras marginais com vários tipos de projetos ambientais, como plantar centenas de árvores nas suas explorações.

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Desde 2013, o OCP adotou uma nova abordagem para reabilitar as suas minas através da recuperação e enriquecimento dos ecossistemas e paisagens naturais originais.

Há vida depois das minas: reabilitar o solo e criar modelos agrícolas

A reabilitação do solo começa assim que um local é selecionado para exploração mineral. Antes de qualquer escavação, o solo superficial fértil é removido e armazenado para utilização posterior no desenvolvimento de novas terras, geralmente adjacentes às minas ativas.

Procede-se, então, à investigação para determinar as culturas mais resistentes para a área em questão. Têm de ser resistentes às secas e adaptadas às condições do solo. O próprio terreno terá solo superficial, adubo e microrganismos adequados, bem como lumbricídeos. São ainda instalados sistemas de rega para maximizar a utilização das águas pluviais captadas.

As árvores e as culturas, particularmente os cereais e as plantas aromáticas, acrescentam valor a terras outrora áridas, além de trazerem benefícios socioeconómicos para os agricultores locais.

Em Gantour, foram selecionados para reabilitação e reflorestação 1200 hectares de terreno de antigas zonas mineiras e, desde 2015, foram plantadas cerca de 42 000 árvores e culturas de diferentes espécies. A maioria foi escolhida para as condições climatéricas específicas da região, como quinoa, alecrim e bagas de goji, contudo, foram adicionadas variedades experimentais para fins de investigação.

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© OCP
Terreno reabilitado, Khouribga, Marrocos© OCP

Os objetivos para Gantour e outras iniciativas semelhantes em Khouribga incluem a reabilitação de 1000 hectares por ano, o equivalente ao dobro das terras exploradas para fosfatos. No final de 2020, o grupo OCP já era responsável pela plantação de 4,5 milhões de árvores em 4500 hectares das suas antigas minas, com centenas de milhares de oliveiras e argânias, que agora prosperam em solos que tinham sido abandonados.

Em última análise, o OCP espera recuperar mais de 17 000 hectares de terras apenas em Khouribga, BenGuerir e Youssoufia, plantando culturas cerealíferas, árvores de fruto e florestas, juntamente com vegetais e plantas para a produção de biocombustíveis.

Além de estar a trabalhar nas terras antes utilizadas para processamento de fosfato e mineração, o grupo OCP está a tentar transformar grandes áreas de terras marginais, terras que se acreditava terem um solo de baixa qualidade, inútil para agricultura. Isto pode incluir terrenos que tinham sido alvo de uma agricultura intensiva para satisfazer a procura das populações urbanas circundantes, ou seja, terrenos de regiões áridas e semiáridas onde a evaporação intensa dá origem a um elevado grau de salinidade e terrenos que tinham sido poluídos.

Abordar o desafio da salinidade é uma missão paralela e o OCP criou o Instituto Africano de Investigação para a Agricultura Sustentável (ASARI) para assegurar a subsistência e segurança alimentar nas regiões do sul de Marrocos, onde este problema existe. O projeto utiliza a investigação biotecnológica para encontrar soluções para a produção agrícola e animal.

Projetos de sequestro de carbono para reduzir emissões

Espera-se igualmente que a reabilitação conseguida melhore de forma significativa a pegada de carbono da empresa. A florestação nestas áreas áridas e antigas minas é uma ferramenta importante para a redução das emissões de CO2, garantindo simultaneamente receitas para as comunidades que vivem próximo das explorações do OCP.

Em 2018, o OCP lançou o projeto “sequestro de carbono” numa colaboração com a Universidade Mohammed VI Politécnica (UM6P) e a empresa de energia escandinava St1. O objetivo é mitigar os efeitos das alterações climáticas através da criação de sumidouros de carbono em antigas minas e outras zonas áridas.

Ainda na fase-piloto, o projeto envolveu a identificação de espécies de plantas de crescimento rápido e a otimização do seu crescimento em áreas áridas e semiáridas através da utilização de diferentes técnicas de rega e tratamentos de solo.

Uma abordagem ao nível do ecossistema que apoia as cooperativas locais

Os compromissos do grupo OCP para com os objetivos de desenvolvimento sustentável não se limitam à proteção do ambiente. As comunidades locais são as primeiras a beneficiar destes projetos, que pretendem ter um efeito positivo na sociedade, reforçando competências e criando postos de trabalho.

A abordagem ecossistémica do OCP visa apoiar e supervisionar a criação de projetos agrícolas que ofereçam oportunidades de desenvolvimento socioeconómico para a região e respetivas comunidades.

O objetivo destes projetos é tornar as terras de mineração disponíveis para parceiros agrícolas (cooperativas agrícolas) e apoiá-los durante toda a cadeia de valor para obter produtos completos e certificados de alta qualidade, que podem ser mais facilmente introduzidos no mercado, com recurso às melhores práticas agroecológicas.

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