Paris: Comunidade judaica sente-se ameaçada

Paris: Comunidade judaica sente-se ameaçada
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A comunidade judaica em França ficou mais apaziguada com a presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, hoje de manhã, no coração do

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A comunidade judaica em França ficou mais apaziguada com a presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, hoje de manhã, no coração do seu bairro, em Paria, no exterior do minimarcado Kosher, onde se desenrolaram os trágicos acontecimentos de sexta-feira.

Cerca de 200 pessoas aplaudiram o dirigente e prestaram homenagem aos judeus mortos e feridos. A visita durou apenas 10 minutos.

Um dos residentes explicou:

- É uma reação de solidaredade, ele teve razão em vir e tranquilizar-nos. Aquece-nos o coração que nos apoie deste modo!

Um segundo cidadão desta comunidade salientou:

- O mais importante é que a segurança vai aumentar, mas isso não vai durar muito tempo, de qualquer modo….É preciso que a polícia faça bem o seu trabalho, que aprofunde bem as pistas, na periferia… é um cancro. Isto é como um cancro.

O repórter da euronews, Fabien Farge, falou com o porta-voz do chefe do executivo de Israel, Mark Regev:

- Era muita importante efetuarmos esta visita: primeiro, para demonstrarmos a nossa solidariedade com o povo de França, com o governo, com as pessoas…mas também com a comunidade judaica de França, que está a passar tempos difíceis.
Este não é um fenómeno de dois ou três países, é uma ameaça global. O que é crucial é que o resultado foi o que vimos ontem, domingo, a marcha de solidariedade de léderes que tem de ser transformada em ação específica.
Os governos vão ter de coordenar uma operação consistente para lutar contra estes extremistas que ameaçam todos.

Desde o fim da guerra que o hino nacional francês não era cantando, por esta comunidade, com um tão grande espírito de união, de fraternidade, depois de uma ameaça a valores tão primordiais como o da liberdade de expressão e defesa da democracia e da segurança.

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