A jihadista iraquiana, Sayida al Rishawi, cuja libertação era exigida há dias pelo Estado islâmico, por troca de um piloto jordano, foi executada
A jihadista iraquiana, Sayida al Rishawi, cuja libertação era exigida há dias pelo Estado islâmico, por troca de um piloto jordano, foi executada esta quarta-feira, juntamente com outros presos acusados de terrorismo.
Esta execução surge após o rei Abdullah II, da Jordânia, ter interrompido a visita aos Estados Unidos quando soube que o piloto jordano detido pelo autoproclamado Estado Islâmico tinha sido morto.
Numa alocução televisiva o monarca prestou homenagem ao piloto Maaz al-Kassasbeh e apelou à união de todos os jordanos.
“É dever de todos nós, filhos e filhas da nação, unirmo-nos e mostrar a determinação do povo jordano perante a adversidade desta crise”, disse o rei.
O piloto da força aérea jordana, Maaz al-Kassasbeh, foi detido em dezembro pelos extremistas da Síria, depois do F-16 em que seguia se ter despenhado, quando participava em ataques da coligação contra o Estado Islâmico.
Num vídeo divulgado terça-feira, os extremistas afirmam ter queimado vivo o piloto a 3 de janeiro, o que provocou a ira dos jordanos.