Turquia diz que mísseis russos destruíram hospital sírio

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De  Euronews com Reuters, AFP
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Dois hospitais sírios foram destruídos, esta segunda-feira, por bombardeamentos aéreos. Pelo menos 11 pessoas morreram durante os ataques contra uma

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Dois hospitais sírios foram destruídos, esta segunda-feira, por bombardeamentos aéreos.

Pelo menos 11 pessoas morreram durante os ataques contra uma unidade hospitalar, em Idlib, no noroeste da Síria, gerida pelos Médicos Sem Fronteiras.

O chefe da missão da organização para a Síria diz que os bombardeamentos foram premeditados e lamenta que a destruição tenha deixado 40 mil pessoas sem acesso à saúde.

Na província vizinha de Alepo, na cidade de Azaz, 14 pessoas morreram após um ataque contra um hospital pediátrico. O balanço é ainda provisório já que várias pessoas ficaram feridas.

De acordo com fontes oficiais turcas, a unidade hospital foi atingida por mísseis russos. Moscovo ainda não confirmou a informação.

Ancara teme que as milícias curdas se apoderem da cidade Azaz, o último reduto dos rebeldes antes da fronteira com a Turquia e já fez saber que não vai deixar cair a cidade.

De visita à Ucrânia, o chefe de governo turco condenou o ataque contra o hospital e rejeitou por fim aos bombardeamentos no norte da Síria contra as milícias curdas que acusa de estarem a ser instrumentalizadas pela Rússia.

“Isto mostra que mesmo depois do acordo de Munique, a intenção da Rússia não é respeitar um cessar-fogo, mas continuar a matar civis e a cometar mais massacres ao lado do regime sírio” afirma Ahmet Davutoglu.

Já Moscovo acusa Ancara de facilitar a entrada de grupos radicais na Síria com o objetivo de destabilizar o país.

O compromisso alcançado na passada sexta-feira em Munique para acabar com as “hostilidades” entra em vigor esta semana. Mas dada a situação no terreno os analistas temem que o acordo fique no papel.

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