França: Milhares de pessoas desfilam contra lei do trabalho

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O braço de ferro entre o governo e os sindicatos mais à esquerda prossegue nas ruas de França.

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O braço de ferro entre o governo e os sindicatos mais à esquerda prossegue nas ruas de França. Ao oitavo dia de greves setoriais e de bloqueios de refinarias e depósitos de combustível, os contestatários à nova lei do trabalho voltaram a desfilar nas ruas de Paris e de outras cidades do país. Os sindicatos falam em 100 mil pessoas nas ruas da capital, a polícia anuncia menos de 20 mil.

O secretário-geral do sindicato Força Operária, Jean-Claude Mailly, acusa o primeiro-ministro de inflexibilidade na revisão do texto e enquanto mantiver essa atitude o conflito vai perdurar.

O homólogo da CGT, Philippe Martinez, citou uma sondagem de acordo com a qual 70 por cento da população rejeita a nova lei do trabalho para refutar a acusação de Manuel Valls de que uma minoria está a bloquear o país.

Em Paris a polícia de choque acabou por entrar em confrontos com um grupo de vândalos que abandonou o cortejo sindical e começou a partir montras e a degradar automóveis. As autoridades anunciaram uma dúzia de detenções.

No resto do país registaram-se igualmente alguns incidentes. Há indicação de pelo menos três manifestantes feridos por condutores que tentaram furar os bloqueios dos grevistas.

O nível de contestação ao governo socialista é inédito nas últimas décadas.

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